DROGA O MAL DO SÉCULO E DA HUMANIDADE
DROGA O MAL DO SÉCULO E DA HUMANIDADE
Drogadização uma derivação que traz muito desconforto para inúmeras famílias, possuidoras de viciados em crack e outras drogas lícitas, mas que só prejuízos proporcionam, além de tristezas, depressões, angústias, sofrimentos e morte.
Crack uma droga infernal que vicia ao primeiro trago e, que vem consumindo as esperanças de um Brasil melhor e mais humano, visto que a jovialidade brasileira vem se escasseando, pelo consumo desse veneno, que além de viciar a alma, também vicia o corpo e o espírito. Nós componentes da sociedade brasileira diríamos, por que as drogas? Faz-se necessário a distinção entre o uso voluntário e involuntário de certos produtos. Citamos como exemplo, o uso da cola de sapateiro pelos meninos de rua, e acidentalmente, pelo próprio sapateiro.
O último exemplo relaciona um (se), se à população química ou ambiental, onde certos produtos tóxicos perigosos podem ser absorvidos pela respiração ou pela pele. Seria o caso, ainda, do fumante passivo, mas não se costuma considerar tais situações como consumo de drogas. É possível usar certas drogas sem o abuso habitual delas, dependendo da quantidade, como por exemplo: Fumo, Álcool, Medicamentos.
Citadas drogas são consideradas legais ou lícitas. Por que são lícitas ou legais? Por que rendem milhões em impostos aos governos, visto que o ser humano não se contenta com pequenas quantidades, surgindo daí o vício e a dependência. As drogas ilegais ou ilícitas, todo uso, de acordo com a lei corresponde a abuso, entre ela estão à maconha, a cocaína, o LSD e mesmo o Crack. O jornal O Povo de Fortaleza em sua edição do dia 16 de dezembro de 2013, traz em manchete de primeira página: “Crack” – Apreensões não acompanham o drama da epidemia.
Nós diríamos sem medo de errar que alguma coisa de errado existe nessas afirmações. A Polícia atribui os elevados índices de violência às drogas, principalmente ao crack. Mas tem retirado pouca droga de circulação. A média é de 12 Kg por mês para o Ceará inteiro. Foram apenas 103 kg da droga apreendidos em oito meses no Estado. Especialistas criticam o Governo que silencia ao ser procurado.
Esse número pequeno de apreensão pode ser uma jogada política para não complicar a gestão governamental. É só dar autoridade as polícias, que com certeza, à apreensão aumentará. Enquanto, os Direitos Humanos, criticar o trabalho das polícias e sair em defesa de meliantes e bandidos, a situação permanecerá a mesma.
Menores viciados em drogas tem a proteção do Código da Infância e dos Adolescentes, que pouco ou não protege o menor não infrator. Quando citarmos o consumo de drogas aliado à violência desordenado não poderemos esquecer outras drogas que fazem efeitos piores e estragos maiores. Se colocarmos no fiel da balança a miséria, a pobreza, a fome, o desemprego, os excluídos da sociedade, os desamparados com certeza o rol da droga se torna muito maior.
A Coca tem um efeito estimulante que é o de passar a fome. A miséria que assola o Brasil não se resolve com as famigeradas esmolas nominadas de bolsas-familia. A finalidade dessa exacerbação de bolsas é puramente eleitoreira e tem uma única finalidade, a de angariar votos. Um clichê popular muito conhecido e de uma importância fundamental é: “Não dê peixe ao homem, mas ensine-o a pescar”. A esmola também tem efeito drogativo, pois vicia e deixa o ser humano preguiçoso.
Ex- diretor da Academia Estadual de Segurança Pública do Ceará (Aesp) e coordenador do Laboratório de Estudos da Violência (LEV/UFC), César Barreira cobra mais investigações policiais no tocante à drogadização. “É um trabalho fundamental. Teríamos que mapear zonas. Por que nós, leigos, sabemos (onde existem bocas de fumo). Então, por qual motivo não existe uma força tarefa?”.
Apenas apreender, para ele, é algo insuficiente. “Se você fica só na apreensão, em princípio, você está enxugando gelo. Se não tem uma investigação para saber de onde surge quem circula com a droga e quem consome a gente não vai chegar a lugar algum ou nenhum.” Senhor César Barreira à droga é como elástico quanto mais puxa ele estica. O problema da drogadização começa na gestão pública. O governo tem que agir com respaldos e fornecer meios suficientes e fortes para combater o consumo e o tráfico.
Combater os males que fazem a população sofrer seria um grande azimute. Investir maciçamente na educação seria outro vetor. Hoje nós não temos educação, saúde e segurança de qualidades, essas fraquezas fazem com que as drogas dos mais diversos matizes entrem tranquilamente em nosso Estado e no País. O buraco César Barreira é mais em cima e quem sofre são os que estão em baixo.
Na matéria confeccionada pelo jornalista Bruno de Castro do jornal em alusão nós poderemos citar o que de mais importante anotamos em termos de comentários e decisões governamentais. A Cufa Brasil – “O tráfico não existe sem a cooperação do estado”. Presidente da Cufa do Brasil, Preto Zezé considera a circulação de armas um agravante à situação da drogadização no Ceará.
Ele cobra ‘implementação’ de políticas voltadas à juventude para evitar que crianças e adolescentes envolvam-se com drogas. ”Somente a Polícia não vai resolver. O olhar agora deve ser com outras políticas, inclusive para que a Polícia não fique enxugando gelo e prendendo somente laranjas que estão com algumas balas de fumo e pedras de crack”. Se você enxuga gelo como se diz no popular ele facilmente sumirá, indiferente da droga que está difícil de sumir. (Fonte Revista Exame)
Uma expressão nos dois nomes citados nessa matéria nos chamou atenção. “Enxugando gelo” – Será que os dois entrevistados combinaram o que iam dizer? Zezé considera de “tímidas” as apreensões de drogas no Ceará. Sem políticas públicas todo aparato policial será considerado impotente para combater esse mal que vem destruindo a jovialidade brasileira.
O problema não é somente na área estadual, pois engloba também o governo Federal. Para existir o crack existe a necessidade da presença da cocaína, visto que o crack nada mais é do que uma borra da droga citada. O certo é que ela entra livremente no Brasil, pois os maiores produtores, Colômbia, Paraguai e Bolívia são ligados politicamente ao governo brasileiro e as fronteiras estão às escâncaras.
O planejamento para o combate do tráfico e distribuição de todos os tipos de drogas não se faz da noite para o dia. Um mapeamento das áreas de riscos, de favelas, das principais bocas de fumo, cadastramento dos presos que já cumpriram penas ou estão a cumprir, bem como dos viciados deve ser feito com urgência.
O perfil socioeconômico das áreas de riscos é de fundamental importância. Parque Jerusalém, Pirambu (Rua Santa Elisa), Pirambu (Rua São Raimundo), Pirambu (Rua Santa Inês), Granja Portugal (Lumes), Granja Portugal (Santa Clara), Granja Portugal (Novo Mundo), Genibaú (Km 10), Genibaú IV, Genibaú II (João XXIII), Favela do Canil, Favela do Capim.
São Miguel (Parque das Nações), Favela da Cal, Comunidade Angelim (Lagoa do Porangabussu), Castelão (Boa Vista), Santa Maria Gorette, Pan Americano (Favela do Papouco), Lagoa do Opaia, Comunidade da Baixada, Favela Maravilha, Lagoa da Zeza, Lagoa do Tijolo, Tancredo Neves, Vila Cazumba (Av. Santa Helena).
Edson Queiroz (Dendê), Parque Santa Maria (Conj. Vitória), Favela da Muriçoca, Língua de Cobra, Jardim Guanabara (Vila Karina), Bairro Ellery (Açude João Lopes), Dunas I e II, Riacho Doce, Alto do Bode, Tupinambá da Frota, Favela da Cal e do Babu, Favela do Coco, Favela Maceió (Mucuripe), Santa Terezinha, Morro das Placas.
Serviluz, Castelo encantado, Papicu (lagoa – Morro do Gengibre), Morro do Moinho, Cachoeira Dourada, Favela da Lua (João Arruda), Favela da Fumaça, Favela da Lua (Planalto do Pici), Caça e Pesca Bom Jardim, Pan Americano são pontos que merecem um estudo bem planejado por parte do governo, pois a possibilidade do consumo de drogas existe em quase cem por cento. Existem outros locais, inclusive na Beira-mar, Barra do Ceará, Praia de Iracema e muitos outros locais. Inclusive nas arenas esportivas a droga está presente.
O governo do Estado deveria deixar as publicidades caríssimas de lado e investir mais no social. Obras e melhorias para o povo é obrigação de todo governante e não favores. Conforme afirma o responsável pela matéria. O Povo procurou falar com a Polícia Civil durante toda a última semana. A assessoria primeiramente informou que o titular da Delegacia de Narcóticos (Denarc), Pedro Viana, concederia entrevista. Depois, alegou impossibilidade de ele falar.
Todos nós já sabemos o que ele iria repassar par o jornal. A batata quente deve ser resolvida pelo governo do Estado com auxílio de todo seu secretariado, com ações fortes e não paliativas, pois entrar no jogo sem fichas o resultado será penúria total. O crime organizado domina o Brasil e a violência se espalha como o sangue que corre em nossas veias. A expansão do crack com o aumento dos viciados é um caso de saúde pública.
Nós falamos sobre drogas e aqui estamos enumerando uma terceira classe de drogas: Cola gasolina, benzina, éter e loló. As razões para o uso de drogas ou mesmo pretextos são inúmeros, mas todos têm algo em comum fuga diante das dificuldades sociais, familiares ou pessoais. O abuso de drogas representa o beco sem saída, provocando danos físicos, morais e sociais. Leva aos poucos ao isolamento, à marginalização, à decadência ou delinquência e mesmo à morte.
O abuso implica processo de autodestruição, que pode ter êxito fatal, se não for possível interrompê-lo. A pessoa que se torna dependente raramente tem consciência, razão pela qual precisa de ajuda: Aprender a resistir à tentação do consumo contínuo, entender as dificuldades diante dos quais tentou fugir, conseguir ressocialização.
O crack é uma nova forma de uso de cocaína tem sido denominada, na gíria de CRACK. Tem muitos adeptos, principalmente nos EEUU, mas também na Bolívia e em regiões fronteiriças com o Brasil. A cocaína comumente encontrada para o consumo é apresentada na forma de sal; que tem o aspecto de pó branco cristalino é o cloridrato de cocaína.
No crack a substância usada não é o sal, mas sim a pasta básica de coca (frecbasing em inglês). A transformação química do sal em pasta básica não é complicada, apesar de envolver procedimentos perigosos. A apresentação da cocaína como sal torna mais lucrativa para os traficantes. O sal é facilmente adulterável, quando misturado a outras substâncias de aspecto semelhante (talco; açucares; lidocaína, xilocaína, anfetamina).
Estudiosos, dizem ou consideram que a propagação do crack se deve ao fato de que a sua via de administração produz efeitos mais rápidos e mais intensos que os do sal. De fato, o crack é fumado em cachimbos de água, mas a pasta básica de cocaína, quando seca, também pode ser misturada no tabaco e na maconha, em cigarros. A via de administração (a fumaça do crack, como de outras substâncias fumadas, passa para a corrente sanguínea) torna a droga mais perigosa, causando danos pulmonares graves.
O crack provoca em frequência parada cardiorrespiratória e morte por overdose, razão pela qual deve ser considerado como uma das drogas mais perigosas e mortais do “mercado”. Ela também provoca um prazer parecido com o orgasmo, mas essa sensação dura pouco mais de cinco minutos e quando o efeito se esvaia a depressão toma conta do viciado ele procura loucamente por outras pedras para sair da depressão maligna e mortal. O governo deve agir rápido, pois corre o risco da eliminação dos jovens, adolescentes e outros viciados. Como citei antes é um caso gravíssimo de saúde pública e se os governantes não arregaçarem as mangas a jovialidade brasileira será eliminada para sempre. Pense nisso!
ANTONIO PAIVA RODRIGUES-MEMBRO DA ACI- DA ACE- DA UBT- DA AOUVIRCE E DA ALOMERCE