CASAMENTO
Algumas pessoas encaram o casamento como uma válvula de escape, seja para sair de casa ou para agradar alguém. Conheço duas pessoas que fizeram do casamento a própria sentença. A primeira é uma amiga da época do colégio. Casou-se aos 16 anos para sair da casa da mãe. Em poucos meses de casamento tornou-se a mais nova empregada da família do marido. Lavava, passava, cozinhava. Um dia chegou à aula com calos nas mãos, e eu curiosa e preocupada perguntei: - Amiga, o que aconteceu?. Ela sem graça me respondeu: - Estou com as mãos assim por limpar grande parte da casa. E assim continuou ao longo dos outros dias, até que mudei de colégio e ela de casa com o marido e não tive mais notícias.
A outra que mencionei, deixou seu grande amor da juventude partir por reprovação de sua família. E hoje, fala com clareza que, quer casar com qualquer um, que brigue, grite com ela, mas não a deixe só.
Vendo estas duas histórias de perto, repensei muito sobre o casamento. Quero me casar, claro. Mas não para sair de casa ou por medo de ficar solteirona. Pois amo a casa da minha mãe e não me importo com a solteirice, quero aproveitá-la enquanto durar. O motivo de um casamento para mim, ainda é o simples e verdadeiro amor. Não se procura o casamento sem antes encontrar o amor!