Quer mesmo saber qual é a minha única preocupação ao escrever aqui?

Desculpe se o decepciono caro possível leitor (a), mas tenho que ser

honesta e não posso dizer que seja agradar-lhe.

Não posso e não o direi, mesmo que isso possa parecer grosseria,

mas isso também nunca me preocupou.

Eu só posso dizer que não busco angariar leitores com comentários

"dissílabacos" do tipo: lindo, amei que alguns colam nos comentários sem que sequer tenham lido o texto... As bobagens que aqui escrevo dificilmente alcançam algumas dezenas de acessos, mas eu não me empenho para mudar isso, porque que diferença faria?

Claro que algumas vezes escrevo algo e alguém deixa comentários que evidenciam que leu e diz que gostou ou tirou algum proveito e eu gosto disso, mas pentelhar as pessoas em busca de visitas ao meus textos eu não desejo.Só permaneço aqui nesse site pelas pessoas com quem criei

algum vínculo fraternal, uma saudável troca de respeito e carinho mútuo

da qual não tenho coragem de desfazer porque acredito que seria um desrespeito conosco. Às vezes escrevo algo falando de dor, geralmente é dor física mesmo, porque como já disse aqui tenho uma síndrome chamada de Fibromialgia cujo principal sintoma é dor crônica, dor muscular e nas articulações do corpo inteiro. Amarga? Acho que não.

Até que tento e consigo, até certo ponto conservar a consciência de que há doçura em viver, apesar de lidar com a dor 24h/dia.

Se escrevo algo melancólico de mais, desculpe, tem dias que a carga é mais pesada e as palavras me dão a sensação de certo alívio.

Mas tenho que dizer que escrevo por um motivo "egoísta" uma necessidade pessoal e o que determina se um texto está bom e publicável é sempre a minha opinião sobre ele depois de escrito, nem que depois eu tenha que deletá-lo e algumas vezes o faço.

Não tenho desejo nenhum de que quem quer que seja tenha dó de mim,

Deus me livre! Eu me sinto uma guerreira pela vida, amo viver os momentos em que minhas dores estão sob controle e posso sorrir e rir de mim mesma, acredite, quem me vir em um dos melhores dias, jamais suspeita que eu tenha algum problema. Mas confesso que realmente me falta resiliência, há momentos em que sinto raiva da dor, e até me permito falar algumas bobagens do tipo que a vida é uma "Bota". rsrsr

Afinal sou humana. Geralmente logo pouco tempo depois eu recobro o juízo e me reequilibro o suficiente para ver que nada disso adianta e que é melhor viver do jeito que dá... Agora mesmo estou mais uma vez sem sono embora não revoltada, foi o que deu para escrever...

Sorry...

Bom dia!

Elenite Araujo
Enviado por Elenite Araujo em 16/12/2013
Reeditado em 16/12/2013
Código do texto: T4613601
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