O PINHEIRO DE NATAL
Era uma coisa ou outra: ou escolhia ficar no aconchego do apartamento quentinho, ou enfrentava a neve que caia sem dó, e já se acumulava aos montes pelas ruas.
Não pensei duas vezes. Vesti-me ou melhor encapotei-me, e fui.
Imagine, se a menina que mora em mim, iria perder a festa de escolher o pinheiro de natal, e ainda por cima coberto de neve!
Na rua o vento gelado me beijava com flocos de neve. Num instante meu casaco, gorro, botas, ficaram cobertos pela neve branquinha. Caminhamos por umas cinco ou seis quadras, ( pois a árvore de natal, com mais de dois metros não caberia no carro) até chegarmos ao local.
Pelo bairro de Williamsburg há em muitas esquinas, postos de venda com pinheiros de natal.
Chegamos, eu parecia uma criança, em frente a vitrine de uma doceira, não sabia qual escolher, todos eram lindos, a neve depositara-se sobre os galhos verdinhos, dando um toque mágico a eles. Por fim, conseguimos, eu meu marido e meu filho, optar por um, acho até que foi o pinheiro, quem nos escolheu.
Enquanto o vendedor embalava o pinheiro para a viagem de algumas quadras, foi contanto ao meu filho, que era de Montreal no Canadá, e que aquele frio e neve, não o incomodavam em nada.
Pagamos, e seguimos o percurso de volta, eles pegando no pesado, enquanto que eu, só registrava o momento com minha inseparável câmera fotográfica.
No caminho a neve agora caia mais forte, chegava a pinicar o meu rosto quando o tocava. Mas os meus olhos continuavam a vê-la linda e mágica.
A menina que sempre sonhou com um natal coberto de neve, o estava tendo pela segunda vez, e pouco se importava com o frio.
No apartamento, fiquei olhando minha nora enfeitá-la, e disse-lhe: "será o primeiro natal do nosso querido menino, tenha certeza que ele está feliz, vendo você enfeitar a árvore de natal".
A visão me emocionou: ela gestando nosso primeiro netinho, está bela, como ficam todas as mulheres grávidas, ou como costumo dizer: em estado de graça.
Sentada no sofá, não contive as lágrimas, e pensei: esse natal será muito especial, teremos uma criança participando dos festejos, ainda no ventre, mas já juntinho de nós.
(Imagem: Lenapena)
Era uma coisa ou outra: ou escolhia ficar no aconchego do apartamento quentinho, ou enfrentava a neve que caia sem dó, e já se acumulava aos montes pelas ruas.
Não pensei duas vezes. Vesti-me ou melhor encapotei-me, e fui.
Imagine, se a menina que mora em mim, iria perder a festa de escolher o pinheiro de natal, e ainda por cima coberto de neve!
Na rua o vento gelado me beijava com flocos de neve. Num instante meu casaco, gorro, botas, ficaram cobertos pela neve branquinha. Caminhamos por umas cinco ou seis quadras, ( pois a árvore de natal, com mais de dois metros não caberia no carro) até chegarmos ao local.
Pelo bairro de Williamsburg há em muitas esquinas, postos de venda com pinheiros de natal.
Chegamos, eu parecia uma criança, em frente a vitrine de uma doceira, não sabia qual escolher, todos eram lindos, a neve depositara-se sobre os galhos verdinhos, dando um toque mágico a eles. Por fim, conseguimos, eu meu marido e meu filho, optar por um, acho até que foi o pinheiro, quem nos escolheu.
Enquanto o vendedor embalava o pinheiro para a viagem de algumas quadras, foi contanto ao meu filho, que era de Montreal no Canadá, e que aquele frio e neve, não o incomodavam em nada.
Pagamos, e seguimos o percurso de volta, eles pegando no pesado, enquanto que eu, só registrava o momento com minha inseparável câmera fotográfica.
No caminho a neve agora caia mais forte, chegava a pinicar o meu rosto quando o tocava. Mas os meus olhos continuavam a vê-la linda e mágica.
A menina que sempre sonhou com um natal coberto de neve, o estava tendo pela segunda vez, e pouco se importava com o frio.
No apartamento, fiquei olhando minha nora enfeitá-la, e disse-lhe: "será o primeiro natal do nosso querido menino, tenha certeza que ele está feliz, vendo você enfeitar a árvore de natal".
A visão me emocionou: ela gestando nosso primeiro netinho, está bela, como ficam todas as mulheres grávidas, ou como costumo dizer: em estado de graça.
Sentada no sofá, não contive as lágrimas, e pensei: esse natal será muito especial, teremos uma criança participando dos festejos, ainda no ventre, mas já juntinho de nós.
(Imagem: Lenapena)