AO SENTIR-ME DILUÍDO NA FUMAÇA.
Ao sentir-me diluído na fumaça imensurável,
Que agregou-se a este mundo dito moderno,
O que me espanta a cara intrínseca dum inferno,
Por onde passa a nuvem negra da sujeira,
Os seus odores são horríveis rompem fronteiras,
E alem do olfato nos prejudicam a visão,
Mas não é só também ataca o coração,
E aos pulmões trazem fadigas e canseiras,
Em nossa derme ela também causa coceiras,
Prejudicando também o espectro da visão,
Como é nociva esta peste sem dimensão,
Que nem se quer possui um corpo físico,
Como é possível nos trazer tantos malefícios,,
Uma substancia que é um gás em expansão,
Pode arrasar em vários aspectos uma nação,
E em linhas gerais é possível arruinar ao mundo,
Nestas partículas eu me sinto um imundo,
Mesmo zelando pelo tronco Divinal,
Se quer pedi pra ser lançado neste mundo,
E obviamente o meu desejo tem algum valor,
Eu preferia ter nascido uma flor,
E disseminar um aroma doce e contagiante,
E não um dióxido ofensor e degradante,
Que diluído pode nem ser quantificado,
Porque exige equipamentos sofisticados,
Para detectar o verdadeiro mal intrínseco,
Voltando a mim mais insensato e delirante,
Fico a pensar como é complexo o nosso existir,
Por quanto uma mãe deve pensar antes de parir,
Retroagindo ao ato da concepção,
Gozar é bom mas deve ter as contra razões,
Que dá inicio a uma nova vida secundária,
As precauções não podem serem abandonadas,
Para que conceba-se a vida em ordem e desejada,
Quem vai chegar não pode vir já condenado,
E suportar um mundo de poluições.
LUSO POEMAS 12/12/13