O ESTIGMA POLÍTICO QUE ASSOLA O BRASIL

O ESTIGMA POLÍTICO QUE ASSOLA O BRASIL

Estigma uma palavra conhecida, mas um pequeno número de pessoas saiba o seu significado. Marca indelével, cada uma das marcas das cinco chagas de Cristo, que alguns santos traziam no corpo. Representa a marca produzida por ferrete, com que antigamente se marcavam escravos, criminosos entre outros. Sinal infamante e sinal ou mancha naturais no corpo. Cicatriz de uma ferida ou chaga, bem como a parte superior do pistilo (Unidade do gineceu composta de ovário, estilete e estigma), das angiospermas e que serve para receber o pólen.

Dentro das definições qualquer pessoa pode escolher o que lhe convier, ou seja, chaga, cicatriz, ferida para se identificar a politicagem que assola o Brasil em todos os seus quadrantes.

Na realidade o enunciado são aspectos dolorosos para a população brasileira que convive diariamente com a politicagem associada com a corrupção maldita e infecciosa. A delação espontânea faz com que a justiça possa diminuir a pena de condenados.

A população anda delambida e com receio de enfrentar nova onda de corrupções nas novas eleições que se avizinham. A corrupção proporciona deleite a políticos desonestos, que se agradam e se deliciam enganando os seus próprios eleitores. Ao cometer imundo ato, eles experimentam grande prazer, mesmo que um dia sejam condenados. “De condenado a senhorio da União e mais uma frase que combina ou que rima com corrupção”.

O ex-senador Luiz Estevão paga sua dívida pela condenação no escândalo dos desvios do TRT (Tribunal Regional do Trabalho) de São Paulo alugando imóveis para a União por meio de laranjas. Essa afirmativa quer dizer que o ex-senador paga a corrupção com a corrupção. Um caso inédito na política brasileira e que merece ser investigado, pois a União nesse caso pode estar sendo enganada ou coadunando com atos ilegais. A AGU já identificou que as empresas que alugam para a União são de laranjas de Luiz Estevão.

É brincadeira! R$ 3 milhões – o ex-senador aluga um prédio para o Ministério da Integração por meio da empresa Inovar Construções e Empreendimentos. Ele não muda. Cassado por envolvimento nos desvios do Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo, Luiz Estevão continua tentando levar vantagem em tudo. Pelo teatro de operações só quem pega punições exorbitantes são os pobres de Jó.

Vejam como é feita a manobra para enganar a União: e como o ex-senador abate sua dívida. Confira quanto o poder público pago anualmente a Luiz Estevão pelo aluguel de seus imóveis. FUNAI – R$ 16 8 milhões; Instituto Chico Mendes R$ 8,6 milhões; Secretaria da Fazenda do Distrito Federal R$ 7 milhões; Polícia Federal R$ 3 milhões; Defensoria Pública R$ 1,7 milhões; Secretaria de Portos R$ 1,7 milhões e Ministério da Cultura R$ 3,3 milhões. Uma bolada de R$ 42,1 milhões somente com aluguel lucra o ex-senador.

É brincar com a justiça e com as demais autoridades brasileiras. Por meio dos cruzamentos de matrículas dos imóveis e dos contratos sociais dessas empresas, foram mapeados 1.388 imóveis de propriedade do ex-senador, incluindo apartamentos residenciais, salas comerciais, fazendas e edifícios. R$ 8,1 milhões- O Ministério do Meio Ambiente paga um aluguel milionário por ano para a firma de Luiz Estevão. R$ 7,9 milhões – A LCC Construções e Participações, ligada a Luiz Estevão, é locatária de imóvel para o Ministério de Desenvolvimento e Comércio Exterior.

É uma vergonha que um ex-senador cassado por corrupção e enriquecimento ilícito continue fraudando a União e tenha conseguido com tanta facilidade contratos de alugueis com as repartições aqui mencionadas e ninguém de sã consciência tenha descoberto que o montante pago com esses alugueres iriam parar nas contas bancárias de Luiz Estevão. É uma vergonha! Por ironia, um dos principais inquilinos do ex-senador condenado é a Diretoria de Inteligência da Polícia Federal, órgão que concentra todos os dados de operações policiais do País. Pode Freud? Aqui no Brasil pode.

Continua a parafernália no governo brasileiro. À espera do cárcere. A Revista “Isto É” em suas reportagens acompanhou o cotidiano do delator do mensalão, Roberto Jefferson, em sua casa no interior do Rio de Janeiro, enquanto aguarda decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre sua prisão. O julgamento do ex-deputado, delator do mensalão, já foi concluído. Roberto Jeffersson foi submetido a exames médicos no Instituto Nacional do Câncer (Inca), no Rio de Janeiro. Ele foi condenado por lavagem de dinheiro e corrupção passiva.

Sua pena é de sete anos e quatorze dias, em regime semiaberto, além de multa de R$ 720, 8 mil, em valores que ainda serão corrigidos pela inflação desde 2003. O presidente do STF, Joaquim Barbosa, deverá decidir nos próximos dias se o ex-deputado cumprirá pena no presídio ou em casa. Roberto Jeffersson tem a saúde frágil. Em 2012, foi submetido a uma cirurgia de um tumor no pâncreas. Mais prisões –

Valdemar Costa Neto se apresentou à Papuda, em Brasília horas depois de decretada sua prisão. Para fugir dos holofotes e despistar curiosos, Roberto Jeffersson tem saído de casa com uma camionete Pick-Up usada, em vez de carrões. Ele tem o hábito de ouvir a “Ave Maria”, de Franz Schubert, todos os dias às 18 h, em som muito alto, os vizinhos já reclamaram.

O falastrão que surpreendeu o Brasil ao desafiar o ex-ministro José Dirceu (na CPI de 2005) com a frase “Vossa Excelência provoca em mim os instintos mais primitivos” saiu de cena. Agora Roberto Jeffersson encarna o “Robertinho paz e amor”, como definiu a mídia um vizinho do ex-deputado. Se o acerto não for honrado, o PTB de Roberto Jeffersson, sob a orientação dele, da cadeia ou de casa, fará campanha para o senador Aécio Neves (PSDB-MG).

Almejamos melhoras para o nosso querido e tão sofrido Brasil, no entanto, essas melhoras estão difíceis de acontecer, visto que as corrupções se multiplicam e as penas as condenados são muitos brandas. Somente Marcos Valério pegou uma pena exemplar. Joaquim Barbosa determinou a prisão de mais quatro condenados pelo mensalão. Dois deles se apresentaram horas depois no presídio da Papuda – o deputado Valdemar da Costa Neto (PR-SP) e o ex-deputado Bispo Rodrigues (PR-RJ) – e dois em unidades da Polícia Federal em Brasília, Pedro Corrêa (PP-PE) e o ex-dirigente do Banco Rural Vinicius Samarane.

Recorda que é preciso semear o bem dentro de nós. E também por fora, onde estivermos. Não devemos seguir jamais os exemplos negativos desses políticos que estão sendo condenados e presos por corrupção, de vez que, nessas diretrizes, o bem não está presente e não nos trará alegria e paz. A coragem e a esperança estão presentes em cada um de nós e sempre praticando o bem sem olhar a quem seremos com certeza premiados com as bonanças divinas. Pense nisso!

ANTONIO PAIVA RODRIGUES-MEMBRO DA ACI- DA ACE- DA UBT- DA AOUVIRCE E DA ALOMERCE.

Paivinhajornalista
Enviado por Paivinhajornalista em 14/12/2013
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