SERÁ QUE VIVEMOS NUMA DEMOCRACIA?

SERÁ QUE VIVEMOS NUMA DEMOCRACIA?

Alguns políticos e apreciadores de política, afirmam que nós brasileiros vivemos ou estamos inseridos num regime democrático. Sinonimizar democracia seria uma tarefa fácil, visto que o significado não é tarefa difícil e se se anuncia com uma bela frase, ou seja, “forma de governo na qual o poder emana do povo”. Será vero que o poder atual emana do povo?

Emanar é originar-se, proceder, porvir, sair de, ou desprender-se, disseminar-se em partículas sutis. Moisés Naím ex-diretor do Banco Mundial diz que: “O poder está cada vez mais fraco e transitório”. Explica também por que o mundo está mais incômodo para os poderosos e diz que o MERCOSUL é uma comunidade de países fracassados.

Autor de mais de 10 livros sobre economia e política internacional, o escritor venezuelano Moisés Naím convive há muitos anos com o poder. Fala sobre os - Black blocs – “Os Black blocs são uma distração para as reivindicações importantes. O ETA, na Espanha, e as FARCS, na Colômbia, já tentaram fazer reivindicações por meio da violência e não deu certo”. O Brasil acaba de ver uma decisão inédita com a prisão dos envolvidos no mensalão. Isso é um começo? Ainda é muito cedo para falar sobre isso, pois acabou de acontecer. Mas não só essas prisões que vão fazer com que acabe a corrupção no País.

Não creiamos nos partidos que já existem, não só no Brasil, mas no mundo todo. Muitos deles são incapazes de melhorar porque são resistentes à inovação. Com isso, vão aparecer competidores novos, partidos mais inovadores, com lideres que vão buscar atender às demandas de uma população que não está satisfeita. Existem verdades nas palavras do ex-diretor do Banco Mundial Moisés Naim. Fala também sobre a eleição do cearense Tiririca.

“A eleição de Tiririca mostra uma tendência mundial: as pessoas não querem mais os partidos tradicionais”. Na realidade os políticos dos velhos partidos estão viciados e a rotina já faz parte de suas capengas políticas, almejamos mudanças para melhor, pois o povo brasileiro já sofreu demais com os políticos que os representa agora. A democracia tem valor? Claro que sim. O real valor da democracia começa a ser percebido quando a classe política de uma nação, a despeito de diferenças ideológicas, matizes partidários ou correntes de pensamento, consagra o respeito às crenças e convicções da sociedade.

Eis o auge do amadurecimento democrático que pode ser almejado. Quando o povo passa a perceber que em seu país a política é transformada em politicagem é sinal que as mudanças transformarão as suas vidas e esse é o desejo maior dos brasileiros. Nós temos partido político com a nominação de Democratas, no entanto, eles não são partidários da democracia, não são simples no trato, e muito menos populares. Há algum tempo, a historiografia abandonou a crença de que tenha existido, durante a Época Moderna, um efetivo “poder absoluto” exercido pelos reis.

Se associarmos aquele tempo que se estende entre os séculos XV e XVIII – quando se consolidaram os Estados com seus corpos burocráticos e seus exercícios permanentes – à centralização política irresistível que em geral deduzimos do termo “absolutismo”, nós estaremos muito longe de uma ideia razoável sobre as formas de ação política dos nossos antepassados coloniais. Somos gentes indomáveis. A História humana é muito longa e os nossos antepassados podem ser mais velhos do que imaginamos.

Surgiu mais uma questão a ser resolvida na intrincada e ainda truncada linha de evolução da espécie humana proposta pelo pesquisador Charles Darwin no século XIX e até hoje incompleta. Será que evoluímos o bastante para desenvolver um estilo de vida condizente com o nosso desenvolvimento?

Será que o nosso desenvolvimento foi tão somente no egoísmo e nas próprias intenções? Dizem que a conta é simples: quanto mais longeva for à vida do brasileiro, mais ele deverá trabalhar. Só que esse trabalho nada representa, pois a cada esforço empreendido o homem é mais sugado, através de impostos imorais e satânicos e condições precárias de vida e assistência social.

A atriz Camila Pitanga foi feliz na construção de sua frase: “Nem todo mundo aceita a liberdade do outro. Estamos vivendo um momento em que não sabemos para onde a liberdade vai”. Será que o povo brasileiro vai ter que conviver sempre ao lado dessa trágica corrupção que se assessorou de grandes políticos de nossa terra? Parece que sim, pois com a punição dos envolvidos no Mensalão, a corrupção continua contaminando os políticos brasileiros.

O ex-governador José Serra nega irregularidades, mas novos documentos obtidos pela mídia, a revista “Isto É” mostram que a máfia dos trens, incentivada por agentes públicos, superfaturou contratos em quase R$ 1 bilhão durante a sua gestão. O trem da corrupção, cartel operou na CPTM durante a gestão do ex-governador de São Paulo José Serra. Conluio – contratos de modernização de trens das Linhas 1-Azul e 3-Vermelha foram vencidos sem disputa a preços acima do estabelecido pelo Metrô de São Paulo.

Além do flagrante superfaturamento, o promotor Marcelo Milani, do Patrimônio Público, já confirma a prática de cartel. O conluio, segundo ele, foi incentivado por agentes públicos em pelo menos um dos dez contratos relacionados à modernização. Propinoduto – Outro executivo da Siemens confirma propina e acusa Adilson Primo, ex-presidente da empresa. Primeiro a denunciar esquema, Everton Rheinheinmer envolveu políticos do PSDB.

A Revista “Isto É”, um ex-dirigente da MGE, outra empresa envolvida no cartel, também confirmou que representantes da Siemens cobraram de sua companhia o pagamento de propina a autoridades, em troca de obtenção de contratos com o governo paulista. Fim de Linha –Promotor exige suspensão dos contratos de reformas. Depoimento do ex-diretor do Metrô Sérgio Correa confirma tentativa de despiste do governo paulista. Pagou proporcionalmente menos pelos veículos novos do que São Paulo está desembolsando na revitalização daquilo que o MP (Ministério Público) classifica de sucata.

Os passageiros passam uma triste realidade como sempre acontece, em se tratando de transportes públicos. Nesses casos o passageiro sempre é a vitima. Usuários do Metrô de São Paulo pagam preços altos pelas fraudes. Usuários passam por baixo do vagão para atravessarem de uma plataforma para a outra, na estação da Luz, na capital paulista. Fora dos trilhos – Ministério Público (MP) relaciona acidentes no Metrô de São Paulo a trens superfaturados. Trem fantasma – primeiro de dezembro de 2012 – Um trem reformado se locomoveu sozinho no pátio da Estação Jabaquara do Metrô e colidiu com outro.

O problema ocorreu por defeito na peça de acionamento.

Com vítimas – 16 de maio de 2012 – Duas composições da Linha 3-Vermelha que circulavam no sentido Palmeiras/Barra Funda se colidiram perto da estação Carrão. O acidente que feriu 30 pessoas, também afetou a circulação no Metrô paulista. Descarrilou – Em 5 de agosto de 2013 – A quebra de uma peça fez uma composição descarrilar na linha 3-Vermelha do Metrô, afetando por nove horas a rotina de milhões de usuários do sistema.

Como poderemos viver com tranquilidade num País onde os políticos mais representativos estão enterrados a te o pescoço na corrupção. Imaginem se José Serra tivesse sido eleito - presidente da República, como estaria o governo dele. Já chega as desgraças provocadas pelo ex-presidente Lula que escapou do esquema Mensalão sendo ele o chefe principal como dizem algumas pessoas. Existe também a abertura acidental das portas dos trens. Ela acontece com todos os vagões, de ambos os lados – inclusive do lado oposto da plataforma, onde se encontra o trilho energizado.

“É um perigo tremendo. Basta que os vagões estejam lotados, como costuma ocorrer, que certamente as pessoas despencarão nos trechos”. Afirmação dos maquinistas. Ainda de acordo com os funcionários, antes das reformas possuíam um desempenho melhor. “O trem fica cerca de quatro horas em manutenção e circula 550 quilômetros por dia. É um desempenho 130% maior, em números aproximados”, garantem os sindicalistas. Paralisia – Enquanto contratos são superfaturados, 11 trens estão parados esperando adequação das empresas.

Fraudes e falhas – Linha que cruza a capital paulista da zona leste a oeste, a frota K é considerada pelos metroviários a mais perigosa. Dados – 22 quilômetros de extensão; 18 estações; 40 trens de seis carros cada um (só 35 estão em funcionamento); 696 falhas em um mês na frota reformada. Os incidentes acontecem três vezes mais na frota reformada que nos trens novos. Como um país pode evoluir se uma grande parte dos políticos está inserida na corrupção desenfreada e o pato quem paga é o povo.

Um país só poderá crescer se pelo menos a corrupção diminuir sensivelmente ou acabar de uma vez. Estamos perdidos, pois a cada dia um novo caso de corrupção surge. A onda agora é propinoduto e quando o Supremo Tribunal Federal irá julgar esses vampiros que estão sugando o sangue do povo brasileiro. Corrupção é o ato ou efeito de corromper, decomposição, putrefação, depravação e devassidão. O nosso País está apodrecendo e nossos políticos são depravados, devassos e estão podres, fedendo e atolados na devassidão política. Pense nisso!

ANTONIO PAIVA RODRIGUES- MEMBRO DA ACI- DA ACE- DA UBT- DA AOUVIRCE E DA ALOMERCE.

Paivinhajornalista
Enviado por Paivinhajornalista em 14/12/2013
Código do texto: T4611485
Classificação de conteúdo: seguro