ONDE ESTARÃO AS MÃOS DE DEUS


                                     “... limpai as mãos, pecadores e, vós de ânimo
                                          dobre purificai o coração” – Thiago 4: 8


O pensador em reflexão contempla a terra devastada, vidas humanas arrasadas;
Observa a injustiça, a corrupção, o assalariado cada vez mais explorado;
Aquela anciã esquecida, indefesa em sua fraqueza, sente a falta de respeito às suas velhas cãs;
O chefe de família moribundo, triste, e a sua família sem esperança neste mundo;
O adolescente em busca de vida digna enfrenta as frias madrugadas distribuindo jornais, que só projetam notícias fatais;
O garotinho sai esperançoso com sua caixinha vendendo docinhos e nos seus olhos vê-se estampada a necessidade de carinho.
Ousadamente, o pensador levanta e interroga, talvez para si mesmo: “Onde estarão as Mãos de Deus”?
Será que tudo isso tem a Sua permissão?
Depois de alguns momentos, envolvido em profundo quebrantamento, ouviu uma voz que dizia: “Ainda não sabes, não descobriste que és as minhas mãos”?
Suas mãos foram feitas para dar amor, ser instrumento de toda espécie de atenção.
O pensador compreendeu que todos os seres humanos dispostos em responder apelos e desafios, podem estar sendo as Mãos de Deus, agindo em benefício do próximo, do irmão.
Consciente de suas mãos vazias deseja agora enchê-las, compartilhar, com alegria e gratidão, honrando a Deus com inteireza de coração.