Minha 1ª passagem por Salitre (Ceara)

Fiz uma viagem para a cidade de Salitre, Ceara que deixaram em minha alma muitas marcas de momentos de doce alegria ao conviver com um povo que a despeito de suas limitações, recebe com alegria quem ali chega.

Talvez eu tenha conhecido um dos lugares no Brasil com o menor índice de qualidade de vida, mas que os governos têm lutado para reverter tal situação.

Até a poucos meses os moradores dos distritos só dispunham de agua retiradas dos barreiros (pequenos lagos formados pela chuva), pois o solo do lugar é de um barro impermeável e duro e quando se acha agua ao cavar um poço, a agua não serve para o consumo por ser muito salgada.

Governos em parceria construíram em todas as casas uma cisterna que armazenam agua da chuva que é coletada dos telhados através de calhas ou abastecida por carros pipa.

A eletricidade está chegando nas casa da área rural melhorando a situação dos moradores.

A fonte de renda predominante no município é originaria da cultura da mandioca.

Na parte espiritual existe na cidade um templo Católico e três templos da Assembléia de Deus,(Bela Vista, Templo Central e Montese).

O Ministério Bela vista, o qual pertence o Pr. Cláudio, possui congregação operante em três distritos os quais a renda dos mesmos não cobre metade das despesas;

Distrito Serra do Januário (templo próprio), Distrito Barra das Baixas (templo próprio) e Distrito Tanque Novo (local alugado até que se acabe a construção do templo.

O Distrito Lagoa dos Crioulos é um local que requer especial atenção.

Este local é um antigo Quilombo e lá as trevas são muito atuantes, em sua maioria as mortes violentas do município acontece com os moradores deste lugar.

A igreja tem a algum tempo um terreno lá mas ainda não conseguiu realizar um culto no local ou em casa de algum morador.

Existem dezenas de pequenos distritos (povoados), com dezenas de moradores, que não tem um ponto de pregação do evangelho.

É enorme a carência de recursos humano e material para executar a obra do Senhor neste Município.

Maio de 2011