COMPORTAMENTO NA REDE E NA VIDA.

TRANSTORNO DE COMPORTAMENTO. EUFORIA. BIPOLARIDADE.

Wilkpedia não é firme fonte para estudos, mas serve para sinalizações, diga-se, de monta neste caso que trago, expressivas por vezes, com conteúdo, substrato.

Nela pode-se conhecer traços dos distúrbios de comportamento. Noto pela origem da vastidão da antena – internet – esse mal que assola vasto universo de pessoas, incontáveis, e nem percebem, mas para o conhecedor e observador salta flagrante, desnecessário sendo que se escondam nas entrelinhas. Perfis mostram agressividade sem causação com origem em razões descabidas. Quem se comunica troca experiências e boa vontade, não faz um vestibular de apresentação em desalinho com a civilidade.

Perdi um cunhado ainda novo com psicose maníaco-depressiva, e a irmã de um genro sofre desse mal. Esse era o antigo nome da hoje chamada bipolaridade, que se imiscui em outros transtornos variados e mascara diagnósticos como a esquizofrenia, bem mais significativa, e similares psicopatias menos graves, idiotia, cretinismo, entre outros distúrbios.

Essa avassaladora doença é caracterizada pela euforia e depressão. A euforia e autoestima destacam-se nos portadores. A egolatria é ponto pacífico identificador. Conheço pessoas com distúrbios de comportamentos sem solução, onde nada resolveu satisfatoriamente o comportamento em desvio, nem psicoterápico nem quimicamente. Vivem sob controle químico. Outras não conhecem ainda seu real estado, e vivem até que o distúrbio se agrave. Há vários graus de bipolaridade, alguns desnecessitam do sal lítio para controle que evitam as grandes crises.

Os sonhos alimentados dos bipolares leves (neles muitos escritores e pretensos escritores) são sempre imaginários, e sucumbem, não se realizam, assomando o estado depressivo. Em alguns a depressão se instala de molde a não mais sair, se tornam reclusos e não sociáveis, mas continuam na saga imaginária cíclica e eventual. Trago para alerta alguns pontos abordados pela singela fonte da Wilkpedia, que ajuda a identificação dessas pessoas com quem se deve ter a máxima tolerância. O bom senso que conduz a vida com normalidade inexiste nesses seres, mudam bruscamente de comportamento em convicções que formam acerca do que é personalíssima e indevida criação cerebrina.

Sexo, perseguição, mania de poder e grandeza estão entre as manias mais incidentes.

WILKPEDIA.

“O Transtorno Bipolar de Humor (TBH), antigamente conhecido como transtorno maníaco-depressivo, se manifesta com episódios depressivos alternando-se com episódios de mania, período de euforia, falta de autocontrole e bom senso. Assim, estima-se que cerca de 1,8 a 15 milhões de brasileiros sejam portadores do TBH, nas suas diferentes formas de apresentação.2

Fases de depressão e euforia descontrolada. Frequentemente envolvem abuso de álcool e outras drogas. Existem várias variações do distúrbio bipolar:

• TIPO I: Predomínio da fase maníaca (eufórica) com depressão mais leve (distimia).

• TIPO II: Predomínio da fase depressiva com mania mais leve (hipomania).

• MISTA: Quando os episódios possuem várias características tanto de mania quanto de depressão simultaneamente.

As causas são tanto genéticas e/ou congênitas quanto psicossociais com 50% dos portadores apresentando pelo menos um familiar afetado, e com filhos de portadores que apresentam risco aumentado de desenvolver a doença, quando comparados com a população geral.

O paciente com bipolaridade pode chegar ao extremo da depressão ao tentar suicídio e, no outro extremo, a euforia de tentar escrever um livro num só dia, por exemplo. Os estados de mania e depressão, se não controlados por medicamentos, podem levar a surtos psicóticos, exigindo a intervenção psiquiátrica com antipsicóticos.6

• Auto-estima elevada: Sentimento de grandiosidade e intenso bem estar com si mesmo;

• Necessidade de sono diminuída: Sente-se repousado depois de apenas 3 a 5 horas de sono;

• Fuga de ideias: Experiência subjetiva de que os pensamentos estão muito acelerados, resultando em dificuldade de se expressar de forma linear e compreensível;

• Anedonia: interesse diminuído ou perda de prazer para realizar as atividades de rotina;

• Sensação de inutilidade;

• Culpa excessiva;

• Estado deprimido: sentir-se deprimido a maior parte do tempo;

• Dificuldade de concentração: habilidade frequentemente diminuída para pensar e concentrar-se;

• Ideação suicida: Ideias recorrentes de morte ou suicídio.

A associação com a dependência de álcool e drogas não apenas é comum (41% de dependência de álcool e 12% de dependência de alguma droga ilícita), como agrava o curso e o prognóstico do TB, piora a adesão ao tratamento e aumenta em duas vezes o risco de suicídio.

A criatividade está muitas vezes relacionada a uma doença mental, com os escritores sendo particularmente suscetíveis, de acordo com um estudo feito em mais de um milhão de pessoas.10

Escritores tiveram um maior risco de transtornos de ansiedade e transtorno bipolar, esquizofrenia, depressão e abuso de substâncias, conforme os pesquisadores suecos do Instituto Karolinska(2012).

São quase duas vezes mais suscetíveis do que a população em geral ao suicídio.

Uma equipe da Universidade Estadual do Oregon ao observar a situação ocupacional de um grande grupo de pacientes bipolares típicos, descobriu que "as pessoas com doença bipolar parecem estar desproporcionalmente concentradas em categorias profissionais mais criativas." Eles também descobriram que a probabilidade de "engajamento em atividades criativas no trabalho "é significativamente maior em bipolares do que nos não bipolares. A medicação pode atenuar a expressão criativa, e não pode ser vista de forma positiva neste contexto.”

Celso Panza
Enviado por Celso Panza em 06/12/2013
Reeditado em 06/12/2013
Código do texto: T4600968
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