VAGÊNIS OU PENIGINA?
Hoje, pela manhã, quando liguei o computador, abri o navegador bem na página do “UOL”. No meio do festival de besteiras que, felizmente, meu amigo Stanislaw Ponte Preta não teve tempo para ver, lá estava, escancarada, mais uma dessas enquêtes boladas por gente que gere a mídia, manipulando as massas.
Não é sem sentido que chamam essa coisa perversa de “Mecanismo Formador de Opinião Pública”. Trocado em miúdos, dentro dessas definições da manipulação do comportamento humano pululam especialistas e entendidos na arte de subverter os costumes e, até mesmo, as disposições da natureza.
No link abaixo, encontramos uma “enquête” para lá de anacrônica. A questão foi elaborada por blogueira psicanalista e escritora, especializada em comportamento sexual. Integra o plantel de importante emissora que, aliás, vive em surto de exaltação à homossexualidade. Em seus quadros, há intelectuais e dramaturgos que superam a expectativa. Logo, a enxurrada de personagens saídas do armário, esvoaçando pelos textos novelescos...
Mas, a importante pergunta da especialista é a seguinte: “A bissexualidade vai predominar no futuro?”. Ora! O pobre homem comum, que ainda não conseguiu digerir, direito, o avanço da chamada “minoria gay” impondo suas controversas preferências, agora topa com mais essa coisa estapafúrdia para confundir ou acabar de fundir a cuca!
São exatamente “especialistas”, nisso e naquilo, os geradores dessa confusão que, ao que parece, faz parte do que Jaques Derrida deu o nome de “Teoria da Desconstrução”, ou “Desconstrutivismo”. Como o que está não deve estar ou o que ainda é não deve mais ser, vamos desconstruir os conceitos e valores consagrados e enfiar os vanguardismos goela adentro dos alcançados pela pressão midiática.
Então, vamos inundar os frágeis cérebros de todo o tipo de artifício que funcione como instrumento ou ferramenta para alcançar esse objetivo desconstrutivista. Aí se encaixam “movimentos” ditos sociais que, na verdade, acabam por agir no âmbito do anti-social desestruturando parte do até então tido como normal e consagrado.
Voltando ao tema, entendemos que vagina é vagina e pênis é pênis. Um foi feito para o outro e o outro foi feito para o um. Resumindo os dois se complementam e foram elaborados com o objetivo de possibilitar a perpetuação da espécie.
No caso em tela, tratamos da espécie humana, pois quando os arquétipos foram criados, segundo a Tradição, foram feitos macho e fêmea, recebendo a autorização para procriar, com a sua utilização.
Ora! Como o Criador nunca foi bobo, de antemão, sabia o trabalhão dos diabos que seria parir e criar filhos; as fêmeas não iriam cair nessa, por pura e simples vontade de desfilar com carrinhos de bebê, pelo Paraíso afora!
No ato da criação, olhando para o futuro, que hoje é o nosso presente, no ato, dotou o casal primordial de um recurso que atenuaria esse desacerto. Num magistral lance de sabedoria, o Supremo Projetista dotou suas crias de pênis e vagina destinados a, além da procriação, também, a produzir prazer. A ideia era de que o prazer estimulasse os pares a se unirem e produzirem descendentes... Só assim, as mulheres jogariam para o espaço a encheção de saco de criança chorando e mijando e querendo mamar a toda hora!
Isso também aconteceu no Reino Animal, no reduto dos bichos. A fêmea do porco-espinho se recusava a acasalar-se pois sabia da tortura pela qual passaria ao parir seus filhotes. Quando soube que a partir daquela decisão do Criador, o acasalamento iria produzir prazer, olhou para um lado, olhou para o outro, não viu o porco-espinho, saiu correndo feito doida, procurando o arrepiado que estava, numa boa, dormindo embaixo de uma jaqueira. Olhou para o bicho, deu um berro: "Vamo nóis, véi! Ói eu aqui, ói! Daí em diante danou a ter ninhadas, uma atrás da outra... E que se danassem os espinhos...
Então ficou definido, desde o casal primordial, que pênis e vagina são “sexo”, definindo o gênero macho ou fêmea do indivíduo. Em nenhum momento o Sábio Criador aventou a hipótese de que o fatídico “descomedor” tivesse, um dia, qualquer semelhança com os dois primeiros. Aquela peça serviria para alijar o que a boca mandou para as tripas do semovente.
Até hoje ninguém sabe quem foi o safado que descobriu que esse oco da estrutura humana fosse desviar o foco real das coisas... Como, com o andar da carruagem-vida e o passar do tempo as pessoas fossem procurando coisas para inventar e sair da mesmice, alguém acabou por se interessar por aventuras nesse novo caminho. Coisa do capeta!
Mas, há um outro lado nessa história doida! Até se pode entender que alterações no DNA possam causar transformações no comportamento, mudando o rumo natural das coisas e levando muitos a desembarcar no porto estranho já chegando por aqui com a munheca molenga. Defeito de fabricação? Pode ser!
Também não vai aqui nenhuma restrição à questão de “preferência” ou a chamada "homo afetividade". O que é difícil de entender é rotular o exercício físico da homo afetividade masculina ou feminina de preferência sexual ou de ter relação com a sexualidade.
Trocando em miúdos, desde quando o descomedor, seja dele ou seja dela, é entendido como sexo? Em que alfarrábio científico ou filosófico isso está definido como o querem as “minorias do arco-íris”?
Onde já se viu alguém procriar com o concurso do “dito cujo”?
Já imaginaram que desgraça seria para o pobre que nascesse por essa via inversa, se fosse possível, mesmo? Foi por isso que a natureza traçou o caminho desde antes navegado...
Que cada um dê o que é seu, nada contra. Mas, misturar alhos com bugalhos já é subversão da ordem e efeito da desconstrução.
Como se não bastasse toda essa confusão, aparece a especialista jogando lenha no fogo da confusão, levantando essa “enquête”? Afinal, o que quer dizer “bissexualismo”?
Sinceramente, não sei como se farão as coisas no futuro, a partir da visão da especialista. No mínimo, arrisco as conjunções abaixo.
Ao que parece, está surgindo uma nova corrente no comportamento humano. Nela, o homem colocou para escanteio o lado procriador, mergulhando, de cabeça e membro no lado do prazer.
Para isso, como o recurso original já não está dando para o gasto, resolveu avançar pelo troca-troca geral, dando inusitada projeção a função oculta do descomedor. E o pior nessa tragédia é que quem está na berlinda é, exata e infelizmente, o masculino! Com relação ao outro, “sem comentários”...
Futuramente, teremos algum tipo de novela das oito, filmes, programas de fofocas e outras pérolas da arte nacional com algumas das cenas "bissexuais" parecidas às que se seguem:
Heteros machos transando com heteros fêmeas, agindo como machos.
Heteros machos transando com heteros fêmeas, agindo como fêmeas
Heteros machos transando com homos fêmeas, agindo como machos
Heteros machos transando com heteros machos, agindo como fêmeas.
Heteros machos transando com homos machos, agindo como machos
Homos machos transando com homos fêmeas.
A lista não para por aqui. Tendo em vista que a inventividade humana é pródiga, várias outras combinações podem ser acrescentadas. Todavia, essas são notadamente comportadas. Fico imaginando como seria esse negócio numa daquelas reuniões em que o linguajar batizou de “suruba”! Já imaginaram?
E então? O que acham dos macaquinhos nos miolos da especialista em sexualidade humana? A bissexualidade vai colar ou não?
Para colocar ordem nessa balbúrdia dos diabos, a sugestão é mudarmos os nomes tradicionais das genitálias, congregando tudo junto, numa só coisa. Quem sabe possam ser denominados, doravante, de “vagênis ou penigina”? Mesmo assim, “o novo perseguido nunca será sexo, “por mais que seja forçado!”.
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http://reginanavarro.blogosfera.uol.com.br/2013/12/02/a-bissexualidade-vai-predominar-no-futuro-por-que/
Amelius – 03/12/2013 = 16:08Hs