CORRUPÇÃO MALIGNA E DESTRUIDORA
CORRUPÇÃO MALIGNA E DESTRUIDORA
Eis que chega a corrupção maldita que não arrefece, mas desdita. Surge voraz, dilacerando corações sofredores. Eis que chega fagueira e sem rumores, para corruptos e corruptores, sem dores. Estende as mãos não para o carinho, mas para encher os ”bolsinhos” e as contas bancárias já permeadas pela ambição, pelo egoísmo e a desventura. Não para afagar a criança, a mãe, o idoso e sim para locupletar os insanos patrimônios. Os que se vestem simples não tem voz e vez, no entanto ela não tem humildade, apenas maldade, selada nos corações da maioria dos políticos, verdadeiros demônios em forma de gente. Não mora aqui... Nem ali... Ela está em todo lugar a afanar os cofres públicos da nação.
Meu irmão o que será de nós brasileiros? Fecha as portas de tua alma para impedi-la de entrar em teu recinto, nem amanhã nem hoje, e sim aqui e agora! Ela é maligna, é uma doença virótica tenaz, pois de tudo é capaz. Para os inocentes e os incautos uma pergunta se faz. Quem é ela? Onde se oculta essa peste que desonra e não enternece e nem consola! Não é esmola é furto e dos maiores, visto que causa dores e horrores ante a condição humana. A corrupção é impura ela afana, pois o que a mão direita dá a esquerda não vê. Se todos nós somos vítimas dessa dolorosa situação, o que fazer para acabarmos com essa tal corrupção?
Se a justiça é branda e a pena pequena, resta apelar para Deus, mesmo sem o aval dos ateus. As mãos generosas retiram espinhos doridos e ameniza o castigo de quem não merece. De toga ou sem toga teremos que fazer justiça, não com as próprias mãos, mas com nossos votos em época de eleição. Já não me lembro de um natal feliz... Vejo crianças a sofrerem com fome e a barriga clamando por alimentos, vejo idosos abandonados, pedintes nas ruas aumentando com a pobreza, é uma tristeza que não tem fim.
O Natal nos faz lembrar alegria no roçado, pó de milho, queijo fresco misturado com melado, hoje a farinha com carne seca faz a festa, pois é o que resta para os irmãos nordestinos, vítimas da seca e da estiagem. O calor, o sol inclemente maltrata a gente sem só e piedade, qual será o nosso pecado? O Padre dizia a missa.
E se adorava o Deus – Menino, a festa era outra, com todos cantando o hino, hoje as carpideiras mulheres mercenárias entoam o canto fúnebre de mais um ser humano que morre de fome e sem o amparo das autoridades insanas, amnésicas, e dos Direitos Humanos que são verdadeiros insanos, carcomanos, carunchos das ruínas, visto que, a investidura tem outra destinação, esquecem o cidadão e vão aliar-se ao hominal que anula o bem e se irmana ao mal.
O Brasil mudou não vemos mais um lar enfeitado, do bem senso o doce abrigo, com vontade intrínseca de voltar ao velho roçado nem que seja para matar a saudade da fartura, pois hoje a loucura ronda as nossas portas. Num soar distante escuto as crianças tristes a chorar, no entanto, apesar das lágrimas elas entoam cantos cheios de esperança no amanhã que vai demorar, mas pode a qualquer hora raiar.
Já não temos paciência que é a força da paz, atuando em nós... Pela paz de nós mesmos... Quando teremos o prazer de ver a felicidade estampada em nossos corações refletindo em nossa aparência tão sofrida pela maldade dos espertalhões que só pensam nos milhões. Que o Brasil desnorteado repleto de corrupção e de corruptores e com aquiescência dos governos que nada fazem, indagamos quando teremos paz e menos violência?
Pedimos a toda hora clemência, mas nossos pedidos apenas ecoam nos ares. Eles não nos amam e prezam por si mesmos, sendo assim a paz tão desejada, esperada, será um sonho tristonho? Esperamos que não, pois o Divino está em seu lugar sempre a olhar as atitudes de malignidade impostas pelos políticos sagazes aos seus filhos amados. Lembre-se de que? “Os humilhados serão exaltados e os exaltados serão humilhados”.
Afirmamos sem medo de errar que: “Quem ama verdadeiramente acende a esperança, consola as aflições, reergue os caídos, compreende os que erram, cerca-se de amigos”. E, porque faz do amor o seu objetivo maior, pode morrer como viveu – em paz. Como diria nosso irmão Francisco, seja, portanto, o amor à luz que te clareie os passos, dissipando os resquícios de trevas que ainda tentem te impedir a jornada. Seja o amor o manto luminoso que te agasalhe nos dias de incerteza, reafirmando em ti, o ideal que acalentas.
Seja o amor o elo que te una aos irmãos em Humanidade, sob o pálio do Cristo, realize tua caminhada nos rumos dos infinitos. Amor e paz! Amor vivido – Paz no serviço. Amorno Cristo – Paz em Deus. Senhores coloquem um firewall em sua vida para se protegerem das maldades humanas e dos efeitos maléficos que a corrupção vem causando ao Brasil, um País sem governo e sem vergonha na cara daqueles que o dirigem. Pense nisso!
ANTONIO PAIVA RODRIGUES-MEMBRO D ACI- DA ACE- DA UBT- DA AOUVIRCE E DA ALOMERCE