A Farsa da tábua de frios: uma nota de repúdio
Em um dos points do momento nas baladas de sábado à noite, encontrava-se a seguinte tertúlia para comemorar o aniversário da bibliotecária Maria Kalyna: o ilustre Soares D' Marcos, a Deusa de Èbano, O beato Salú, A Madonna Nublada, o Casal 20 de biblio, o Srek (noivo da Deusa de Èbano), duas belezas gregas do Sexo Masculino- inclusive um deles foi o principal inspirador da Odisséia- e grande elenco, todos reunidos dançando ao som dos anos oitenta e noventa. Os modelitos dos convidados permeavam entre o básico preto, para não fazer feio, e algumas cores apagadas, que não vale nem a pena citar. Um dos convidados havia ido ao aniversário por dois motivos: dar os parabéns à personagem principal dessa tertúlia e degustar de uma certa tábua de frios que havia sido prometida pela aniversariante em grande estilo. Daí iniciou-se a contagem para ser servida a tábua de frios que, a certa altura do agito, já estava quente e passada, e o convidado vítima só balbuciando:
- Menina cadê a tábua de frios?
E a quase balzaquiana respondia:
- Daqui a pouco, calma!
Só sei que foi cantado o parabéns duas vezes e nada de tábua de frios... E os flashs de uma máquina fotográfica digital parcelada registrando tudo e tentando fazer milagres com algumas figuras que só o fotoshop dá jeito, e nada de tábua de frios... Foi quando a Maria Kalina disse que tudo não passava de lenda, ela queria pregar uma peça em uns dos seus convidados, foi então que surgiu essa crônica de um parágrafo em repúdio a sua atitude, uma quase balzaquiana, fina moradora da zona sul da capital, de uma beleza à Marisa Monte, agir dessa maneira com uma figura ilustre da biblioteconomia pernambucana (e porque não mundial), já que seus artigos estão disponíveis no google. Sinceramente, agora só espero que ela marque um happy hour e pague a tábua de frios acompanhada de um Vinho Miolo, o melhor da safra nacional, em um desses points da capital.
MS 29/08/05