O JARDINEIRO E AS MALAS
Segunda feira de sol, e jardineiro assobiando no quintal.
Cesar chega sempre sorridente, seu bom dia é sonoro, como notas musicais. Sem dúvida é alguém que faz o que gosta, e gosta do que faz.
Depois de ajudá-lo a cortar o último cacho de bananas, dessa safra, volto para dentro de casa, e fecho as malas. Elas, sempre vão quase vazias, pois no destino para onde vou, tenho também um pequeno mais não menos querido lar.
O que nunca falta nas malas é café. Em Nova Iorque, tem café do mundo inteiro, para todos os gostos, mas eu gosto de levar a marca que estou acostumada.
Pesquisei sobre o tempo, e segunda feira próxima dia 9 de dezembro, quando desembarco na Big Apple, estará -6 graus, e com grandes possibilidades de estar nevando.
Assim é feita a vida, de constantes mudanças, muitas vezes bruscas e profundas, como essa do tempo, saio de São Paulo com um verão de 30 graus, para o inverno novaiorquino de -6 graus.
Em questão de 9 horas, enfrento uma mudança e tanto de temperatura.
Penso: essa mudança, é fácil, nada que um bom casaco, luvas, toca, não deem jeito. Duro são aquelas, que mexem com nossos sentimentos, aquelas que ficam, difíceis até de imaginar, quanto mais vivê-las.
O jardineiro me chama para dizer que, dois novos cachos de bananas, começaram a despontar.
Desgrudo os olhos das malas, e mudo a chave dos pensamentos, saio de Nova Iorque, e vou ao quintal.
Somos todos assim, com possibilidades infinitas, de mudar o comando dos nossos pensamentos, e portanto capazes de enfrentar a impermanência da nossa vida, de braços abertos para o novo, seja ele qual for.
O medo é que por vezes nos tolhe, chegando mesmo a paralizar.
Isso, se não buscarmos conhecer nossas possibilidades de adaptações, que são imensas.
Hoje aqui, amanhã acolá, ou onde Deus achar por bem nos levar.
Essa confiança de que tudo está no lugar e na hora certa, concede-nos paz interior, e com ela, 30 graus ou -6 graus, faz pouca diferença pra nós.
(Imagem: Lenapena)
Segunda feira de sol, e jardineiro assobiando no quintal.
Cesar chega sempre sorridente, seu bom dia é sonoro, como notas musicais. Sem dúvida é alguém que faz o que gosta, e gosta do que faz.
Depois de ajudá-lo a cortar o último cacho de bananas, dessa safra, volto para dentro de casa, e fecho as malas. Elas, sempre vão quase vazias, pois no destino para onde vou, tenho também um pequeno mais não menos querido lar.
O que nunca falta nas malas é café. Em Nova Iorque, tem café do mundo inteiro, para todos os gostos, mas eu gosto de levar a marca que estou acostumada.
Pesquisei sobre o tempo, e segunda feira próxima dia 9 de dezembro, quando desembarco na Big Apple, estará -6 graus, e com grandes possibilidades de estar nevando.
Assim é feita a vida, de constantes mudanças, muitas vezes bruscas e profundas, como essa do tempo, saio de São Paulo com um verão de 30 graus, para o inverno novaiorquino de -6 graus.
Em questão de 9 horas, enfrento uma mudança e tanto de temperatura.
Penso: essa mudança, é fácil, nada que um bom casaco, luvas, toca, não deem jeito. Duro são aquelas, que mexem com nossos sentimentos, aquelas que ficam, difíceis até de imaginar, quanto mais vivê-las.
O jardineiro me chama para dizer que, dois novos cachos de bananas, começaram a despontar.
Desgrudo os olhos das malas, e mudo a chave dos pensamentos, saio de Nova Iorque, e vou ao quintal.
Somos todos assim, com possibilidades infinitas, de mudar o comando dos nossos pensamentos, e portanto capazes de enfrentar a impermanência da nossa vida, de braços abertos para o novo, seja ele qual for.
O medo é que por vezes nos tolhe, chegando mesmo a paralizar.
Isso, se não buscarmos conhecer nossas possibilidades de adaptações, que são imensas.
Hoje aqui, amanhã acolá, ou onde Deus achar por bem nos levar.
Essa confiança de que tudo está no lugar e na hora certa, concede-nos paz interior, e com ela, 30 graus ou -6 graus, faz pouca diferença pra nós.
(Imagem: Lenapena)