CADEIRA DE BALANÇO
No varandão da casa, a velha cadeira de balanço acompanhava o vaivém de todos que ali passavam.
Todos os dias, às 10h e, após, o almoço, Dona Francisca ali repousava. Olhar distante e vago impedia que netos e bisnetos se aproximassem.
Quando saia a andar pelo pátio, a meninada deliciava-se num embalar-se ritmado e mágico.
Depois de alguns anos, a velha cadeira de balanço ganhou novo espaço, o quarto de sua dona. Seu olhar de outrora, distante e vago, ganhou serenidade, admiração e encanto.
Dona Francisca faleceu na véspera dos seus cem anos, deixando um grande vazio na família.
Sempre que retorno àquela casa e percorro suas peças, ouço o ruído da velha cadeira de balanço; logo, esse foi eternizado tal qual o da roca de Dona Henriqueta, mãe de Ana Terra, personagem da Trilogia “O Tempo e o Vento”, de Erico Verissimo.
Todos os dias, às 10h e, após, o almoço, Dona Francisca ali repousava. Olhar distante e vago impedia que netos e bisnetos se aproximassem.
Quando saia a andar pelo pátio, a meninada deliciava-se num embalar-se ritmado e mágico.
Depois de alguns anos, a velha cadeira de balanço ganhou novo espaço, o quarto de sua dona. Seu olhar de outrora, distante e vago, ganhou serenidade, admiração e encanto.
Dona Francisca faleceu na véspera dos seus cem anos, deixando um grande vazio na família.
Sempre que retorno àquela casa e percorro suas peças, ouço o ruído da velha cadeira de balanço; logo, esse foi eternizado tal qual o da roca de Dona Henriqueta, mãe de Ana Terra, personagem da Trilogia “O Tempo e o Vento”, de Erico Verissimo.