COMENTÁRIOS QUE SERIAM CRÔNICAS I

São raros, por aqui, que têm noção do que seja prosa poética. Fora esses, outros escrevem-na em VERSO, inclusive alguns graduados em Letras. Você, que é da área de História, não "matou" as aulas de literatura, redação, gramática, interpretação e produção de texto, mesmo lá nos antigos primário e curso ginasial. Aprendeu e põe em prática todas as lições. "Minha alma magoada se verga agonizante como um salso chorão açoitado pelo vento". Esta é uma linguagem conotativa, sequenciada por metáforas, predominância do eu-lírico num tópico frasal que enuncia uma mensagem poética em PROSA. Mas, se fôssemos dissecar o texto, dispondo-o em verso, dele resultaria um poema em versos livres, não apenas pela forma, mas pelo conteúdo. Portanto, aqui está um perfeito exemplo: uma prosa poética, escrita por Giustina. Grande abraço.
Para o texto: AGONIA (T4525392)
De: Giustina

A leitura deste texto leva-me a duas interpretações: uma pela percepção de cidadão comum, quase um ativista; outra à luz da lei que protege direito, deveres, liberdade, etc. Tudo aqui abordado procede; tudo motiva reflexão, tudo apela por justiça, tudo resulta de comportamentos. Sendo assim, e já que quase todos os olhos se voltam só para a massa, nela infiltrados os vândalos, é justo também olharmos para quem garante a segurança dos justos e dos injustos: a polícia. Ela excede, sabemos; mas, ao mesmo tempo que armada, tem mãos e pés atados. Por mais agressivos que sejam os black bloc se um PM apenas puxar a orelha de algum deles será banido pelas ONGs, Direitos humanos e pela imprensa. Ah, a imprensa!!! A polícia se vê forçada a recuar em vez de partir pra cima desses vândalos. Inacreditável o que aconteceu aqui em Brasília. Bom, não pense que estou defendendo "os home"... só estou mostrando os dois lados da história. Mas, concluindo, nada se conquista a força bruta, no grito e à tapa. E o resultado está aí, desastroso para todos os lados. É bom e necessário que se discuta isso, assim como você o fez.
Para o texto: Atirando a esmo (T4529801)
De: taniameneses

Aqui, um adendo à poesia.>

EQUÍVICO


Um dos encantos da poesia é o equívoco,
um meio termo entre mim, o tu e o você, 
uma razão sem sentido, 
um modo de dizer o não-sei-quê
de presente no passado olvido. 

No pranto e no canto cala-se o espanto,
O choro, o riso o hino de acalanto 
o caso pensado de um enamorado amor
(in)acabado.


Para o texto: Espanto (T4537440)
De:
 taniamenese

 
LordHermilioWerther
Enviado por LordHermilioWerther em 30/11/2013
Reeditado em 30/11/2013
Código do texto: T4592951
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