* Quando alcançamos setembro, as pessoas já destacam o verão.
A estação quente, entretanto, só começa no final de dezembro.
Essa antecipação ocorre, porque o calor costuma, já na primavera, ser exagerado, não pedindo licença para incomodar.
Apesar disso às vezes as fortes chuvas caem e causam os transtornos inevitáveis.
* Nós, moradores da cidade grande, reclamamos do calor, suamos sem parar, repetimos banhos, ligamos ventiladores ou aparelhos de ar condicionado, no entanto, se a chuva vem com força, corremos o risco de desabar ao lado dela.
Não estamos preparados, sofremos demais, escorregamos, tropeçamos, ficamos molhados, lamentamos a necessidade de sair.
Enfim, é o caos.
* Na última quinta-feira enfrentei um dia desses.
A chuva caiu impiedosa.
Não pude evitar a sombrinha.
Que sombrinha, Ilmar?
Eu prefiro usar as sombrinhas.
Elas são menores, práticas, as guardo no meu habitual classificador.
A minha sombrinha dá conta do recado.
* Dessa vez não foi possível guardá-la no classificador.
Sendo uma sombrinha, considerando minha ótima altura, claro que sempre ficarei molhado.
Eu não ligo.
Não adianta ligar.
* Os problemas, nos dias chuvosos, estão também no chão.
Há várias poças de água.
Os asfaltos irregulares alagam.
Os veículos indiferentes molham os pedestres, a gente escorrega, as calçadas estão sempre ocupadas, alguém esbarra em você...
São mil aventuras que encaramos nos dias chuvosos.
* Eu pretendia almoçar antes de seguir rumo ao trabalho.
Desisti.
O restaurante estava lotado, eu estava atrasado.
Peguei um ônibus tranqüilo.
Dentro do ônibus, um passageiro queria que não houvesse pingos.
* Como pode?
Lá fora a água desabando, dentro do ônibus nada pinga!
Uma mocinha abriu a janela.
As mulheres, nos dias quentes, não sentem calor.
Essa jovem, porém, estava sentindo calor num dia chuvoso.
* Eu não ligo.
Não adianta ligar.
Consegui chegar num horário bom.
Não me atrasei.
Aproveitei uma pausa, comecei a escrever esse texto.
* A chuva insistiu caindo.
Desconfiei que, na sexta, o céu abriria.
Batata! Eu acertei!
A sexta combinou com o verão se aproximando.
Eu continuei não ligando.
Não adianta ligar.
Um abraço!
A estação quente, entretanto, só começa no final de dezembro.
Essa antecipação ocorre, porque o calor costuma, já na primavera, ser exagerado, não pedindo licença para incomodar.
Apesar disso às vezes as fortes chuvas caem e causam os transtornos inevitáveis.
* Nós, moradores da cidade grande, reclamamos do calor, suamos sem parar, repetimos banhos, ligamos ventiladores ou aparelhos de ar condicionado, no entanto, se a chuva vem com força, corremos o risco de desabar ao lado dela.
Não estamos preparados, sofremos demais, escorregamos, tropeçamos, ficamos molhados, lamentamos a necessidade de sair.
Enfim, é o caos.
* Na última quinta-feira enfrentei um dia desses.
A chuva caiu impiedosa.
Não pude evitar a sombrinha.
Que sombrinha, Ilmar?
Eu prefiro usar as sombrinhas.
Elas são menores, práticas, as guardo no meu habitual classificador.
A minha sombrinha dá conta do recado.
* Dessa vez não foi possível guardá-la no classificador.
Sendo uma sombrinha, considerando minha ótima altura, claro que sempre ficarei molhado.
Eu não ligo.
Não adianta ligar.
* Os problemas, nos dias chuvosos, estão também no chão.
Há várias poças de água.
Os asfaltos irregulares alagam.
Os veículos indiferentes molham os pedestres, a gente escorrega, as calçadas estão sempre ocupadas, alguém esbarra em você...
São mil aventuras que encaramos nos dias chuvosos.
* Eu pretendia almoçar antes de seguir rumo ao trabalho.
Desisti.
O restaurante estava lotado, eu estava atrasado.
Peguei um ônibus tranqüilo.
Dentro do ônibus, um passageiro queria que não houvesse pingos.
* Como pode?
Lá fora a água desabando, dentro do ônibus nada pinga!
Uma mocinha abriu a janela.
As mulheres, nos dias quentes, não sentem calor.
Essa jovem, porém, estava sentindo calor num dia chuvoso.
* Eu não ligo.
Não adianta ligar.
Consegui chegar num horário bom.
Não me atrasei.
Aproveitei uma pausa, comecei a escrever esse texto.
* A chuva insistiu caindo.
Desconfiei que, na sexta, o céu abriria.
Batata! Eu acertei!
A sexta combinou com o verão se aproximando.
Eu continuei não ligando.
Não adianta ligar.
Um abraço!