Supertramp
Não quero a tranquilidade de uma vida previsível, quero a incerteza como minha única certeza.
Quero conhecer pessoas que conhecem poucas pessoas, e visitar lugares que poucas pessoas conhecem. Respirar ares que ainda não foram contaminados pelo “espírito empreendedor” do homem. Banhar-me em rios virgens, e secar-me em pedras moldadas pela erosão. Colher o fruto de árvores que não foram plantadas pelo homem, mas sim por pássaros e pelo vento.
Estar longe o suficiente para esquecer os problemas que parecem ser maiores do que eu, e distante o bastante para que minha única obrigação seja levar uma vida contemplativa. E não necessariamente dividir esses momentos com alguém, mas que bom seria não estar sozinho!
E finalmente, estar atento o suficiente para ver uma estrela cadente, e não para ver o semáforo fechar, e poder atravessar a rua para lugar algum.