PASSAGENS DE NÍVEL EM BETIM, MINAS GERAIS

Minha cidade possui vários cantares e contares. Esta perto da capital com toda a sua agitação e tecnologia com a qual se mistura, mas ao mesmo tempo muito próxima da área rural com seu cheiro de curral, o gado, as galinhas, a cachorrada e o córrego límpido na roça, mas literalmente poluído na cidade. Entretanto tem algo de destaque. As passagens de nível. Elas são muitas e cada uma com seus perigos evidentes. Para escrever esta crônica tive que fazer uma busca para visualiza-las e percebi ou melhor descobri que são muito mais que imagino. A primeira esta lá na divisa com Contagem, no Bairro Alvorada, outra no Teresópolis, outra no Imbiruçu, outra no Nova Badem, outra no Alterosa, uma perto do galpão das Casas Bahia, uma no Sesi, uma na Chácara, na Vila Recreio, uma perto da Defesa Civil, ai chegam as mais perigosas bem no centro da cidade, na Valadares, na Santa Cruz, na Espirito Santo e no Decamão, no Cachoeira, na Quinta dos Godói e na Pedreira, algumas de pouco movimento ligando a fazendas onde os trilhos deixam suas curvas e lá em Vianópolis onde se vai pra Esmeraldas. Viu? Você nem tinha reparado que eram tantas não é mesmo? Pena que não temos mais os trens de passageiros, o nosso saudoso subúrbio. O trem vai, o trem vem, as locomotivas apitam, tocam o sino, passam pesado, passam leves, levando minério, soja, milho, bobinas de aço da Acesita, arame da Belgo Mineira, combustíveis da Petrobras, cimento de Vespasiano e muitos produtos mais, transportando o progresso do nosso País e cruzando sempre, seja noite seja dia, as passagens de nível da minha cidade. Mas é muito importante que estejamos atentos ao aproximar destes locais com alto índice de acidentes e não apenas observar aquela tradicional sinalização, uma cruz com as seguinte inscrição: Via Férrea, Cruzamento. PARE, OLHE, ESCUTE

ederbrasil
Enviado por ederbrasil em 29/11/2013
Reeditado em 23/12/2013
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