Pedra sobre pedra
Imagine um fim de semana maravilhoso! Imaginou? Agora convide seu parceiro pegue seu carro, ou sua moto, ou o ônibus e procurem um lugar maravilhoso onde possam relaxar ou descontrair, tomar sol enfim descansar...
Pois foi o que fizemos, eu e minha esposa, recentemente para comemorar o meu aniversário. Fomos à feira, compramos algumas iguarias, levamos para casa e, em seguida, apanhamos algumas bagagens e fomos para a cidade de Correntina. Bahia, naturalmente! Correntina é uma cidade linda! Pelo centro da cidade passa o rio Correntina, daí o nome Correntina. Águas límpidas, leito de pedras grandes redondas que, com a correnteza da água, formam ondulações e desenhos com a espuma, não espuma de poluição como se vê em inúmeros rios brasileiros, mas a espuma da água limpa mesmo.
Todos os finais de semana, um grande número de pessoas vai descontrair, e desfrutar das belezas e tranquilidade da cidade. Às margens do rio os bares locais, os quiosques e hotéis ficam cheios e naturalmente acontecem coisas bizarras, como em qualquer lugar do país. Com meu espírito observador, comecei a procurar e prestar atenção aos acontecimentos daquele dia em busca de inspiração para escrever alguma coisa, contar mais uma ou duas histórias. Faço sempre isso quando viajo, talvez tenha aprendido a buscar inspiração para escrever com mais frequência sobre as coisas da vida.
Pois bem. No quiosque Ranchão, incrustado no leito do rio, coberto de capim, com muretas de madeira laterais e mesas preparadas, um cheirinho bom de comida baiana espargia da cozinha. Sentamo-nos e, enquanto aguardávamos a moqueca de surubim que havíamos solicitado ao garçom, ficamos a observar os banhistas dentro do rio, se deliciando com aquela água fria. Devia estar uma delícia! Na margem oposta de onde estávamos, percebi que um homem carregava pedras. Pedras enormes, para cada uma delas que ele apanhava, despendia um esforço sobre-humano. Depois de algum tempo e de idas e vindas, dentro daquela água maravilhosa, uma taipa de pedras sobre pedras foi tomando forma. Não imagino a finalidade dessas taipas. Talvez para represar mais a água para as lavadeiras que tomam conta das margens do rio a partir das segundas-feiras, já que nos finais de semana é proibido lavar roupas no rio Correntina.
O impressionante disso tudo é que, em pleno domingo, uma pessoa acha de carregar pedras. Outras resolvem descansar e aproveitar o final de semana para descontrair. Mas, como diz o ditado...tem gosto pra tudo! Visitem Correntina, tenho certeza de que vocês leitores não vão se arrepender
Pois foi o que fizemos, eu e minha esposa, recentemente para comemorar o meu aniversário. Fomos à feira, compramos algumas iguarias, levamos para casa e, em seguida, apanhamos algumas bagagens e fomos para a cidade de Correntina. Bahia, naturalmente! Correntina é uma cidade linda! Pelo centro da cidade passa o rio Correntina, daí o nome Correntina. Águas límpidas, leito de pedras grandes redondas que, com a correnteza da água, formam ondulações e desenhos com a espuma, não espuma de poluição como se vê em inúmeros rios brasileiros, mas a espuma da água limpa mesmo.
Todos os finais de semana, um grande número de pessoas vai descontrair, e desfrutar das belezas e tranquilidade da cidade. Às margens do rio os bares locais, os quiosques e hotéis ficam cheios e naturalmente acontecem coisas bizarras, como em qualquer lugar do país. Com meu espírito observador, comecei a procurar e prestar atenção aos acontecimentos daquele dia em busca de inspiração para escrever alguma coisa, contar mais uma ou duas histórias. Faço sempre isso quando viajo, talvez tenha aprendido a buscar inspiração para escrever com mais frequência sobre as coisas da vida.
Pois bem. No quiosque Ranchão, incrustado no leito do rio, coberto de capim, com muretas de madeira laterais e mesas preparadas, um cheirinho bom de comida baiana espargia da cozinha. Sentamo-nos e, enquanto aguardávamos a moqueca de surubim que havíamos solicitado ao garçom, ficamos a observar os banhistas dentro do rio, se deliciando com aquela água fria. Devia estar uma delícia! Na margem oposta de onde estávamos, percebi que um homem carregava pedras. Pedras enormes, para cada uma delas que ele apanhava, despendia um esforço sobre-humano. Depois de algum tempo e de idas e vindas, dentro daquela água maravilhosa, uma taipa de pedras sobre pedras foi tomando forma. Não imagino a finalidade dessas taipas. Talvez para represar mais a água para as lavadeiras que tomam conta das margens do rio a partir das segundas-feiras, já que nos finais de semana é proibido lavar roupas no rio Correntina.
O impressionante disso tudo é que, em pleno domingo, uma pessoa acha de carregar pedras. Outras resolvem descansar e aproveitar o final de semana para descontrair. Mas, como diz o ditado...tem gosto pra tudo! Visitem Correntina, tenho certeza de que vocês leitores não vão se arrepender