A TÍTULO DE CURIOSIDADE
 
Dos hoje considerados gênios da literatura universal, na sua época tiveram suas obras criticadas por seus iguais e nem sempre eram vistos como grandes escritores, e as tais críticas eram azedas e nada   favoráveis. Vejamos  como eram vistos  alguns desses monstros sagrados. Comecemos por...
TOLSTOI.  Opinião de Paul Burget a seu respeito: “Tolstoi, com toda a sua força, é apenas um gênio informe e inacabado”.
MONTAIGNE.  Opinião   de Paul Claudel a seu respeito:  “Montaigne é um espírito medíocre  e superficial”.
STENDHAL.  Suas obras eram  vistas como desprovidas de qualquer valor.
GOETHE.  Visto como desprovido de espírito e considerado um asno.
GEORGE SAND.  Considerada por Nietzsche como uma “incrível vaca de escrever”.
DESCARTES.   Opinião de Voltaire: “ O sistema de Descartes é um tecido de imaginações errôneas e ridículas.
SHAKESPEARE.   Considerado por Byron como um “impostor audacioso”
DANTE.   Sobre ele disse Nietzsche “ Uma hiena que faz poesia entre os túmulos”.
NIETZSCHE. Opinião de Pepini:  “Acaso não foi também ciumento da glória de Dante esse Nietzsche infeliz, que teve ciúmes de Jesus, na ordem religiosa, de Sócrates, no plano filosófico, de Wagner, na espera da música?”. Ainda sobre a obra de Nietzsche, disse o filósofo Karl Jasper: “Um campo de ruínas, coberto de destroços contraditórios”.
ALLAN POE.  Já   Henry James entendia que qualquer admiração pela obra de Poe indicaria apenas um primitivo estágio de raciocínio.
VICTOR HUGO. Opinião de  Mallarmé: “Que grande poeta seria o Victor Hugo, se tivesse alguma coisa pra dizer. Mais outras opiniões: Barbey d”Aurélly: “ Uma grande fronte vazia”. Louis Veuillot: “Este homem não passa de uma águia de penas de pato”.
TOSTOI A TCHEKOV: “ Você sabe como eu detesto o teatro de Shakespeare. Pois bem: o seu é pior ainda!.”
JAMES JOYCE:  Sobre sua obra Ulisses  diz o crítico Oliver St John Gogarty : “Odisséia de esgoto”.
MOLIÈRE.  Disse Fénelon: É lamentável que Molière não saiba escrever!”
ROUSSEAU: Opinião de Proudhon sobre o seu discurso sobre As Letras e as Artes: só contém um quarto de verdade, a este quarto de verdade ele tornou-o inútil pelo paradoxo.

Pois é, meus amigos, o tempo passou e esses  escritores de então,  criticados tão severamente entre si, tem hoje o reconhecimento  e a imortalidade de suas obras e passaram para a história como verdadeiros gênios da literatura universal.
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(Fonte de pesquisa: A BIBLIOTECA E SEUS HABITANTES  de Américo de Oliveira Costa)
 
 
Zélia Maria Freire
Enviado por Zélia Maria Freire em 27/11/2013
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