Sabia? Que o amor está no cérebro e não no coração?
Fátima e Heloyna estudaram, Psicologia Escolar e do Desenvolvimento Humano. "O amor", numa das mais conceituadas faculdade de Nova York.
Elas descobriram, que foi 
nos anos oitenta que deu-se os primeiros estudos sobre os diferentes estilos de amor.
Em dois mil e quatorze as estudantes realizaram uma tese de doutorado sobre os diferentes tipos de amo entre as pessoas e  
todas as suas tese foram consideradas válidas pela banca julgadora. Neste texto as estudantes escreveram partes principais de suas conclusões onde elas revelaram que homens e mulheres podem amar-se de forma diferente e não se completar. Em todas as pesquisas que Fátima realizou, mostram que os relacionamentos amorosos entre estilos diferentes, e que essa não complementaridade pode explicar o fracasso de muitas ligações sentimentais.
A falta de recompensa mútua devido às diferenças de estilo pode pôr em risco uma relação, criando conflitos
frequentes,desentendimentos e finalmente, rupturas.
A forma como uma pessoa ama o seu parceiro depende de muitos factores: personalidade, auto-conceito, cultura, educação e outros.
Dessa confluência de factores resultam que cada pessoa tem um estilo preferencial de amar.
Alguns são compatíveis com o estilo do parceiro,outros não.
O sucesso da relação vai depender de como os dois amantes forem capazes de superar as lacunas e as diferenças.
O egoismo pode ser, porém, um factor impeditivo de uma relação bem sucedida se ambos não abdicarem das suas exigências e posturas. O amor bem sucedido depende também da humildade e da franqueza.
Conversar sobre as diferenças e as expectativas de cada um em relação ao outro pode facilitar o sentimento.
Como é que o ser humano ama?
Os estilos de amar?
Geralmente, as pessoas apresentam uma combinação de dois ou três estilos de amor. Observa-se, porém, que há um estilo que tende a predominar nas relação que estabelece com o parceiro.
O estilo romântico - é o mais cantado pelos poetas e actualmente é muito mais feminino do que masculino.
Envolve paixão, unidade, atracção.
A pessoa que é capaz do amor romântico celebriza cada momento vivido com o parceiro, faz desse sentimento um objectivo de vida.
O amor romântico, quando correspondido por uma pessoa do mesmo estilo, é fortalecido pelas dificuldades que o casal tenha de viver para levar a sua relação por diante.
A vida familiar e profissional do amante romântico é fortemente influenciada por um comportamento que traduz contentamento e felicidade permanente.
Aparece na adolescência e ainda provoca casos de perdição. O fracasso de um amor romântico ainda pode levar ao suicídio.
Existe ainda, o estilo possessivo e destabilizador sendo determinado pelo ciúme e desencadeia emoções extremas e comportamentos obsessivo e compulsivos.
O amor que alterna entre momentos de prazer e momentos de sofrimento, o medo da perda é, por vezes, dramático e empurra a pessoa para situações doentias perseguir o parceiro, vasculhar-lhe a roupa e a correspondência, desconfiar de tudo aquilo que, na sua imaginação, possa pôr em causa fim a relação.
Exige do outro constante atenção.
A vida familiar e profissional pode ficar profundamente prejudicada quando ocorrem momentos de crise que são frequentes no possessivo. O estilo cooperativo, nasce geralmente de uma amizade anterior e antiga. Sobrevive graças à confluência de hábitos e interesses comuns.
No centro deste estilo de amar conjugam-se a confiança e a segurança. Está presente especialmente nas pessoas extrovertidas, sociáveis, com uma grande rede de amigos e pessoas próximas.
O sentimento de amor cooperativo não nasce de paixões intempestivas mas aparece discretamente a partir de uma relação mais íntima e cúmplice com um amigo, por vezes dos tempos de infância.
O estilo pragmático - surge principalmente nas pessoas práticas, disciplinadas e disciplinadoras, com uma educação, por vezes, austera.
A inteligência e a razão moldam esta forma de amar de forma que a relação amorosa seja vantajosa, até mesmo em termos materiais.
Geralmente a pessoa estabelece relações sentimentais em função dos seus projectos de vida pelo que apenas escolhe o parceiro em função dos seus interesses centrais. A pessoa minimiza ou reprime o sentimento de amor não sendo dada a manifestações de carinho expressivas.
O estilo lúdico - é baseado na conquista e na busca de emoções passageiras.
A pessoa não se dedica inteiramente ao parceiro, diverte-se com muitas outras coisas e até consegue relacionar-se amorosamente com outros parceiros em simultâneo. O sexo constitui um aspecto central do amor lúdico.
As relações, além de passageiras, são superficiais e não tem em linha de conta o envolvimento do outro, já que ele pode fazê-lo sentir-se seu prisioneiro.
Não mantem uma relação sistemática e evita o casamento ou a vida em comum. É um estilo muito frequente em jovens adultos, em especial homens.
O estilo altruista - a pessoa que segue o estilo altruista dispõe-se a anular-se perante o outro. O outro é o centro de tudo.
Está pronta a subjugar-se aos desejos e vontades do parceiro. Tem baixa auto-estima, é frágil, serve-se do outro para se sentir protegida.
Está disposta a tudo para não perder o parceiro, sacrificando os seus projectos de vida, os seus sonhos e até a sua imagem exterior.
Veste-se ao sabor dos gostos do parceiro, faz tudo o que ele quer. Tende a isolar-se num mundo onde, na sua imaginação, só cabem os dois ainda que o outro pense e actue exactamente ao contrário.

Em que idade começamos a amar?
O sentimento de amor aparece muito cedo na vida. Ele é favorecido por um ambiente familiar que seja sadio, equilibrado e afectuoso.
A criança aprende que o amor é um sentimento positivo e compensador. Uma personalidade equilibrada e forte ajudará a relações sadias com o sexo oposto. A forma como irá amar alguém no futuro dependerá muito das aprendizagens sociais que fará nesta época da vida.
Por volta dos 12 anos de idade, os jovens começam a sentir forte atracção de amizade e companheirismo entre si.
Os laços de afecto estreitam-se nos grupos de amigos porque garantem protecção. As relações amorosas, porém, são espontâneas e fugidias.

Entre os 14 e os 16 anos, já na fase de "status", os jovens procuram uma integração plena no seu grupo de referência. Seguem as modas e o interesse pelo próprio aspecto físico. Desde que tal lhes seja permitido, os jovens preferem conviver mais de metade do tempo com os amigos. Surgem os primeiros sentimentos amorosos com o sexo oposto.

A fase seguinte, chamada de "afeição", vai até aos 18 anos de idade e a figura do parceiro surge de forma clara. Nascem os primeiros relacionamentos amorosos. As jovens sonham com o amor romântico; os rapazes podem deixar-se tentar pelo amor lúdico, preferindo relações superficiais e diversas. O tempo com os amigos diminui e nascem as primeiras relações sentimentais de casal.
A partir dos 18 anos - a fase chamada de "vínculo" - o estilo de relação sentimental altera-se. O vínculo aumenta nos casais enamorados. Ao mesmo tempo surge uma visão mais pragmática do envolvimento sentimental, em que ambos avaliam a consistência da relação evolvimento sentimental, em que ambos avaliam a consistência da relação e reflectem sobre se o parceiro é o que melhor serve para uma convivência mais longa e para constituir família.
Finalmente, o estilo de amar de cada um será também, em parte, influenciado pela forma como o outro actua dentro da relação. Por mim, não há nada como o amor apaixonado!
Confesso que continuo a ser romântica.





 
escritorafatimacoelhosoar
Enviado por escritorafatimacoelhosoar em 25/11/2013
Reeditado em 15/02/2019
Código do texto: T4586440
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