POR UMA ESCOLA CONECTADA

Estamos inseridos em uma sociedade digitalizada. A escola, sabemos, é responsável por transformar a sociedade através de conhecimentos adquiridos, sistematizados. No entanto, mais do que isso a sociedade no mundo pós moderno está impondo às instituições de ensino um ofício extracurricular: a implementação dos valores éticos, socais e morais, o que antes era relegado às famílias.

No contexto das desigualdades sociais, da violência e do desrespeito às diferenças, as famílias, que a grosso modo, seriam o alicerce da sociedade estão fazendo um contraponto aos valores morais e éticos.

Dessa forma, não é de estranhar que nas escolas haja indisciplina e violência. Para sanar tais dificuldades, as metodologias tem que ser repensadas e um novo modelo de escola precisa surgir como respaldo a educação para todos, igualitária e humanitária com respeito às diferenças, às diversas formas de aprender, considerando a heterogeneidade dos atores envolvidos no processo.

Diante de um publico altamente cibernético, de uma sociedade digitalizada, como trabalhar o conteúdo inserindo ou usufruindo das novas tecnologias e na inserção de valores éticos e morais nas escolas públicas?

No texto:” O futuro da internet: em direção a uma ciberdemocracia planetária de Pierri Lévy e André Lemos comentado por Larissa Nunes Carvalho e Fernando Hoffmam encontrei fundamento para pensar a internet como um espaço propício para inserção da escola no âmbito digital.

No entanto, quando confrontei o texto com a realidade na qual estou inserida, em minha prática enquanto coordenadora pedagógica, ávida por um novo jeito de ensinar, tive que fazer algumas reflexões e ponderações.

No meu espaço em que são inseridos os alunos, analisando o ambiente e o contexto deles, bem como, o da escola, estou procurando uma alternativa de como posso conectar a escola aos temas: ciberespaço, ciberdemocracia, conexão, interconexão, uma vez que um dos meus objetivos é estimular as atividades interdisciplinares no espaço escolar através do Grêmio Estudantil e dos Conselhos escolares.

Como posso incentivar alunos, professores e gestores a transformarem a escola num espaço democrático, respeitando as diferenças sociais, culturais e inserindo valores éticos e morais usando um dos caminhos alternativos: as novas tecnologias?

Preciso pensar em um meio para que os alunos e professores dominem o Softwares livre que faz parte dos computadores das escolas, ou seja uma formação no Linux uma vez que todos os envolvidos reclamam da complexidade do programa comparado ao Windows.

Acredito que a formação com o Linux eu possa desenvolver ações e propostas de uma escola conectada e informatizada. Aí então é que poderei falar em alunos inseridos no processo social atual de uma geração conectada. Antes disso, meu discurso se perde no vazio de uma realidade descontextualizada com a geração digital.

Na revista Gestão Escoar de Agosto/setembro de 2013, na página 18 uma reportagem me chamou a atenção “Escola Conectada: um link para a aprendizagem”. A reportagem vem trazendo sugestões de como inserir a escola no ambiente do século 21, para tanto, a formação de professores é imprescindível. Por isso, o coordenador precisa estar atento ao uso das tecnologias em sala de aula e orientar o professor no uso das mesmas, pois nada vale todo o amparado tecnológico se o docente não dispuser de várias metodologias para o uso. Isso é tarefa do coordenador pedagógico e técnico.

Concluindo, para o sucesso de minha intervenção através de um projeto exigido pelo mestrado, não vejo outra alternativa, senão a formação continuada dos professores da rede em tecnologia digital.

Luzineide Ribeiro da Silva, sábado, 23 de novembro de 2013

Luz Ribeiro
Enviado por Luz Ribeiro em 23/11/2013
Reeditado em 23/11/2013
Código do texto: T4583793
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