AS REDES SOCIAIS E A POS MODERNIDADE

É válido e muito saudável cultivarmos o hábito de manter certa distância a fim termos um panorama melhor da montanha. Os meios que brigam por nosso atenção e por nosso tempo querem muito mais do que alguns momentos. Querem nos afogar de uma forma inalterável limitando-nos a ínfimos momentos de um todo. A pós modernidade trouxe muita coisa. E as redes sociais, e porque não dizer pelo peso que tem do facebook?. Muito bom! uma nova modalidade potencialmente inteligente para explorar conhecimentos numa velocidade antes inimaginável. Destaca-se pela fácil expansão de nossa individualidade. No entanto, é inegável que as redes sociais como braço forte da pós modernidade acaba aviltando a importância do equilíbrio. A vida tem coisas boas como Facebook. mas tem também o parque onde podemos passear com nossos filhos, tem a calçada ideal para passearmos com nosso cachorro, tem o amigo de longas dadas para relembrar os bons momentos, tem a planta para molhar, tem a esposa, namorada ou esposo para namorar e segue uma longa lista de coisas boas e essenciais para nossa saúde emocional. Mas qual tem sido a realidade?

sejamos sinceros: onde esta o equilíbrio?

Não estou aqui para falar mal do Facebook e redes sociais. Longe disso!. Mesmo porque seria de uma incoerência tamanha, já que sou usuário deste espaço. O problema não esta nas redes sociais. O problema maior esta em não distribuir espaços justos em tudo quanto é essencial.

O que nasceu para ser extraordinário, transformou-se para muitos como uma droga. Conheço pessoas (eu estava assim a pouco tempo) que se passar um dia sem entrar no Facebook sente os efeitos psicossomáticos semelhantes a quem fica um dia sem uma droga alucinógena.

Não quero usar de proselitismo de qualquer espécie, mas se quer mesmo entender sobre o que estou falando, experimente ficar sem as redes sociais por uma semana.

manter certa distância, dividir o tempo inteligentemente torna a vida muito mais produtiva.

Quem sabe você me dê razão.

Tenho vivido isso.

Fabio junio almeida prates