O SEGREDO DOS PADRES

Todos já estavam atordoados de curiosidade. Ninguém sabia explicar os motivos da clausura exagerada de Padre Aroldo. Na verdade, há quase quinze dias o Padre não fazia nada mais a não ser seguir uma rotina atípica: Acordava às cinco da manhã, fazia as primeiras orações, tomava café da manhã e retornava para os eu quarto, onde se trancava e só era visto no dia posterior. Com ele, sempre carregava uma trouxa de alimentos do refeitório.

Aquela ação estranha arrancava a curiosidade de muitos que ali viviam. Irmã Clarisse ficava agoniada. Será que o padre Aroldo estava doente? Ou pior ainda: Será que enlouquecera? Mas... E existe padre louco?

Era muito mistério para ser decifrado. Foi então que Irmã Clarisse decidiu por conta própria descobrir o que estava acontecendo com o padre. Afinal de contas, Aroldo era quase uma espécie de pai para irmã Clarisse e ela possuía um carinho especial por ele.

Foi então que a jovem freira decidiu espiar o padre e seu curiosos hábito misterioso. Era um domingo chuvoso, Padre Aroldo havia acordado e seguiu o seu ritual corriqueiro. Irmã Clarisse aproveitou que a porta do quarto do padre estava entreaberta. Era a sua chance de descobrir de uma vez por todas o que estava acontecendo. Cuidadosamente ela entrou e qual foi a sua surpresa ao ver aquilo. Ela nunca imaginou nada igual, nem que aquilo fosse sim à causa da reclusão do padre Aroldo.

Como ela estava encantada. Sorriu emocionada. Mal conteve as lágrimas de emoção. Como era inovador.

Seguiu para os eu quarto agora mais aliviada. Sabia que não precisava mais se preocupar como amigo padre.

Agora até ela se colocava como o próprio Aroldo, e com o respeito que dedicava ao seu amigo decidiu ela mesma guardar para si o que ali existia.

Na semana passada Irmã Clarisse iniciou um ritual estranho. Reclusa, contida, seguia os passos de Padre Aroldo. Eu Não sei bem o que está acontecendo lá no convento. Mas confesso que fico curiosa...

Esta noite vou ver o que há no quarto de Padre Aroldo.

(...)

Se eu não voltar ao normal... Façam-me um favor: Não façam nada!

Lais L S
Enviado por Lais L S em 22/11/2013
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