Cuidado, no facebook as pessoas são mais sensíveis que na vida real.
Nos dias de extremo sucesso das redes sociais, começamos a verificar certos comportamentos modificados ou influenciados por conta delas. Sem falar, que certas pessoas que lhe seguem ou são adicionadas te encontram na rua e falam com você com uma intimidade peculiar de quem convive debaixo do mesmo teto. Como se adivinhassem com o olhar a cor e a marca de tua roupa íntima. Já outras, ficam meio desconfiadas. Pois, sabe que você sabe pensar. Que não torce pelo time delas. Que não vota no mesmo candidato que elas. Que detesta o mesmo ídolo e acha até mesmo ridículo o artista ou banda que elas adoram e idolatram de paixão. E por isto se magoam e ficam putas da vida contigo. Cuidado, no facebook as pessoas são mais sensíveis que na vida real.
Tenho observado isto atentamente. Pois, sobrevivemos ao Orkut. E lá tinha quase as mesmas coisas que tem no mais utilizado atualmente que é o facebook. Com uma singela diferença. A multidão hoje em dia tem acesso à internet. Por computadores, celulares, tablets, lan house, computador do trabalho ou wi-fi do vizinho. Quase toda plebe tá na rede. Uma coisa também que analiso. Por mais de esquerda que o camarada seja, não libera a senha do wi-fi nem a pau.
Sim, um dos colegas meus recentemente, me excluiu do mesmo porque eu o tratei com um apelido que nos tratávamos quando éramos estudantes. Um apelido simples e não pejorativo. Ele se doeu, eu questionei, e ele depois voltou atrás e disse que só tinha ficado com raiva na hora. O aceitei novamente.
Sem falar que quando uma pessoa curte várias fotos suas, está bisbilhotando a sua vida. Está interessada em você para cama ou para lama. Mas, no Orkut era pior, ficava gravado o nome de quem foi lá.
Uma amizade de mais de trinta anos bloqueou e excluiu uma colega por esta não ter tempo de bater papo com ela, e ainda a chamou de egoísta e mesquinha. Que besteira, pô!
Já outra amiga da rede citada se intrigou de uma e de outras pessoas porque não fora chamada para participar de um passeio de última hora. A desprezada acabou com os laços de amizades, incentivou outras a acabarem também, e ainda botou mal olhado no passeio.
E eu que andei tomando posições politicas nas últimas eleições. Pensei que quisessem me matar. Até perfis fakes me adicionaram para saber da minha vida. Mandei todos se lascar. Pois tenho direito de tomar partido. No entanto, sempre o fiz com ética, respeito ao ser humano e com informações verdadeiras. Tanto o é que vez por outra minha língua coça e gosto de comentar algumas coisas com minha visão de mundo. E sei, que nem todo mundo vai gostar. Mas faço. Pois, acho que posso contribuir com o mundo com minhas ideias, independentemente da mídia onde esteja. Quem não aguentar corra e me abandone. Vou ficar triste, mas supero. E, podemos até continuar a sermos amigos no mundo real.
Mas, nas próximas eleições. Talvez não me meta com tanta disposição, pelo risco de magoar algumas pessoas, amigos, parêntese e babões do meu círculo de amizade. Se resistir e não me provocarem tanto com discursos reacionários, antidemocráticos, intolerantes e facistas. Talvez peça desculpas adiantado em não pensar como eles. Desculpas mesmo e por favor, danem-se. Por outro lado, alguns sempre passam a te considerar um pouquinho mais, pois algumas pessoas só te respeitam pelo poder que você tem de fazer o mal. E, fim de papo.