MENTIRA
Debatendo o assunto “mentiras”, segundo seus limites, seus malefícios, seus benefícios e a sua insofismável existência nas relações humanas, fiquei refletindo melhor e concluindo, ou ponderando, que:
Esse é um tema que está presente e tem importância absoluta nas relações humanas como um todo. A MENTIRA é algo que faz parte da capacidade natural humana da sobrevivência.
As crianças já aprendem logo muito cedo que para se livrarem de punições, restrições, castigos, tec., precisam manusear as informações, os feitos, como mecanismo inteligente em prol da autodefesa. Costumo dizer que a mentira é nada mais, nada menos, que o manuseio das verdades segundo nossos interesses. A questão é o equilíbrio, o lógico, o ponderável. Imponderável mesmo é a famosa afirmação de que "o que não perdoo é a mentira”. Mentirosa hipocrisia.
Costumo dizer que a lei natural mais notória é a “teoria da gravidade”. Essa é uma lei natural que se sobrepõe a tudo e todos, percebida e desenvolvida por Newton, a partir da queda da maçã (quem não conhece essa história?). Esta é a lógica da natureza, a lei maior da física universal.
A segunda lei natural, segundo minhas conclusões e que diz respeito às atividades humanas, é a lei do “menor esforço”. Entendo que a inteligência humana está totalmente a serviço do “menor esforço”. Todo o desenvolvimento tecnológico busca o menor esforço do homem. A invenção da roda bem evidencia essa minha teoria. Que objetivo tinha o homem, quando inventou a roda, que não fosse desprender menor esforço para locomover objetos?
E onde fica a MENTIRA nesse contexto, nessa teorização, nessas leis naturais, insofismáveis, indiscutível e que estão presentes em todos os instantes, em todos os lugares, em todas as pessoas, em todas as relações?
Penso, pois, que a mentira é a lei maior da sobrevivência, presente não somente entre os humanos, mas praticada por todos os seres vivos. O camaleão, ao mudar suas cores segundo o seu redor, para ludibriar os seus predadores, não está práticando a natural e instintiva da mentira?
Quem ensina uma criança a mentir? Respondo que ninguém a ensina. A mentira é mais uma informação genética, impregnada no DNA dos seres vivos, a serviço da sobrevivência, seja física, seja emocional. A mentira é a maior arma de autodefesa com que contamos.
A mentira, a meu ver, é uma arma de defesa ou um mecanismo de se conseguir atingir objetivos. No caso dos seres humanos, a inteligência permite com que seja utilizada mais intensamente ou não. Dispomos do raciocínio, do pensamento, da memória e da suposição, para melhor manusear as informações segundo o que desejamos atingir. Nada mais, nada menos.
A corte, a sedução, não está envolta em mentiras? As atividades mercantis, comerciais, não estão fincadas na mentira? O marketing, a publicidade, a propaganda, não usa das brancas mentiras para atingir seus objetivos? Branca ou negra, mentira é mentira e pronto.
Ouvi outro dia uma citação sobre as mentiras, dizendo que o excesso de mentiras é nefasto, mas a sua total ausência é catastrófico, quando se fala das relações humanas. Como em tudo na vida, o equilíbrio, o ponderado, os interesses da prática da mentira é que fazem a diferença. À serviço do que a mentira é utilizada é que faz a diferença; é que a faz nefasta ou benéfica. Em ambas as situações, contudo, não deixam de ser mentiras.
Então, não maldizemos tanto as mentiras. Ela compõe e manifesta o nosso maior tesouro, nossa maior riqueza, que é a inteligência, somada a informação. Concluo, pois, que a mentira é simplesmente a capacidade que a inteligência propicia de manusear as informações. Isto em se falando da inteligência consciente, atributo humano. Já a inteligência natural, inconsciente, instintiva, comum aos homens e a todos os demais seres vivos, está restrita a autodefesa.
Não exagere nas mentiras. Não a use criminosamente, contudo, não castre a sua inteligência, natural ou não. E primordialmente, não diga que “detesta a mentira”, que “não perdoa a mentira”, sob-risco de estar querendo contrariar mais uma lei máxima da natureza.
Não queira negar a lógica de que todas as pessoas mentem, de forma mais ou menos intensa; com objetivos os mais diversos; por motivos os mais diversificados; nas situações mais justificadas ou não. Todos a praticam. Mentiras brancas, negras, azuis ou cor-de-rosa, mas mentem sim.
Debatendo o assunto “mentiras”, segundo seus limites, seus malefícios, seus benefícios e a sua insofismável existência nas relações humanas, fiquei refletindo melhor e concluindo, ou ponderando, que:
Esse é um tema que está presente e tem importância absoluta nas relações humanas como um todo. A MENTIRA é algo que faz parte da capacidade natural humana da sobrevivência.
As crianças já aprendem logo muito cedo que para se livrarem de punições, restrições, castigos, tec., precisam manusear as informações, os feitos, como mecanismo inteligente em prol da autodefesa. Costumo dizer que a mentira é nada mais, nada menos, que o manuseio das verdades segundo nossos interesses. A questão é o equilíbrio, o lógico, o ponderável. Imponderável mesmo é a famosa afirmação de que "o que não perdoo é a mentira”. Mentirosa hipocrisia.
Costumo dizer que a lei natural mais notória é a “teoria da gravidade”. Essa é uma lei natural que se sobrepõe a tudo e todos, percebida e desenvolvida por Newton, a partir da queda da maçã (quem não conhece essa história?). Esta é a lógica da natureza, a lei maior da física universal.
A segunda lei natural, segundo minhas conclusões e que diz respeito às atividades humanas, é a lei do “menor esforço”. Entendo que a inteligência humana está totalmente a serviço do “menor esforço”. Todo o desenvolvimento tecnológico busca o menor esforço do homem. A invenção da roda bem evidencia essa minha teoria. Que objetivo tinha o homem, quando inventou a roda, que não fosse desprender menor esforço para locomover objetos?
E onde fica a MENTIRA nesse contexto, nessa teorização, nessas leis naturais, insofismáveis, indiscutível e que estão presentes em todos os instantes, em todos os lugares, em todas as pessoas, em todas as relações?
Penso, pois, que a mentira é a lei maior da sobrevivência, presente não somente entre os humanos, mas praticada por todos os seres vivos. O camaleão, ao mudar suas cores segundo o seu redor, para ludibriar os seus predadores, não está práticando a natural e instintiva da mentira?
Quem ensina uma criança a mentir? Respondo que ninguém a ensina. A mentira é mais uma informação genética, impregnada no DNA dos seres vivos, a serviço da sobrevivência, seja física, seja emocional. A mentira é a maior arma de autodefesa com que contamos.
A mentira, a meu ver, é uma arma de defesa ou um mecanismo de se conseguir atingir objetivos. No caso dos seres humanos, a inteligência permite com que seja utilizada mais intensamente ou não. Dispomos do raciocínio, do pensamento, da memória e da suposição, para melhor manusear as informações segundo o que desejamos atingir. Nada mais, nada menos.
A corte, a sedução, não está envolta em mentiras? As atividades mercantis, comerciais, não estão fincadas na mentira? O marketing, a publicidade, a propaganda, não usa das brancas mentiras para atingir seus objetivos? Branca ou negra, mentira é mentira e pronto.
Ouvi outro dia uma citação sobre as mentiras, dizendo que o excesso de mentiras é nefasto, mas a sua total ausência é catastrófico, quando se fala das relações humanas. Como em tudo na vida, o equilíbrio, o ponderado, os interesses da prática da mentira é que fazem a diferença. À serviço do que a mentira é utilizada é que faz a diferença; é que a faz nefasta ou benéfica. Em ambas as situações, contudo, não deixam de ser mentiras.
Então, não maldizemos tanto as mentiras. Ela compõe e manifesta o nosso maior tesouro, nossa maior riqueza, que é a inteligência, somada a informação. Concluo, pois, que a mentira é simplesmente a capacidade que a inteligência propicia de manusear as informações. Isto em se falando da inteligência consciente, atributo humano. Já a inteligência natural, inconsciente, instintiva, comum aos homens e a todos os demais seres vivos, está restrita a autodefesa.
Não exagere nas mentiras. Não a use criminosamente, contudo, não castre a sua inteligência, natural ou não. E primordialmente, não diga que “detesta a mentira”, que “não perdoa a mentira”, sob-risco de estar querendo contrariar mais uma lei máxima da natureza.
Não queira negar a lógica de que todas as pessoas mentem, de forma mais ou menos intensa; com objetivos os mais diversos; por motivos os mais diversificados; nas situações mais justificadas ou não. Todos a praticam. Mentiras brancas, negras, azuis ou cor-de-rosa, mas mentem sim.