Diário de Sonhos - #053: Por Pouco
Caraca, eu devia ter acordado e anotado meus sonhos. Eu vim para o computador direto pra escrever isso, mas acabei entrando no Facebook primeiro. Agora que eu resolvi começar a escrever, já esqueci grande parte dos sonhos que tive hoje. Mas vamos lá.
Eu (lembro que) sonhei...
Sonhei que estava trabalhando na bilheteria do Metrô. Estávamos eu, a Solange e o Ed Motta (!). Estávamos preenchendo DDNs (Declaração de Depósito de Numerário), mas eu estava tendo muitas dificuldades. Quando vi, na verdade eu estava escrevendo partituras. A que estava à minha frente era do "Descobridor dos Sete Mares" do Tim Maia. O Ed Motta pegou a partitura, aí tirou um violão de não sei onde e começou a cantar. Solange batia palmas e cantava também. Eu queria terminar meu trabalho, mas não conseguia me concentrar com o barulho. "Maldita algazarra", pensei.
Agora estou perto das catracas, antes de pagar. Fui avisado que um deficiente visual precisava de minha ajuda, e estava procurando por ele. Havia uma fila muito grande de pessoas pra entrar no Metrô. Achei o deficiente, peguei no braço dele e o levei até as catracas. Mas o danado soltou da minha mão e entrou sozinho. Eu me atrapalhei pra encontrar meu bilhete, e quando entrei não o vi mais. No entanto, este Metrô era no mínimo diferente do que normalmente conhecemos. Na verdade eu estava dentro de uma espécie de praça de alimentação de shopping center ao ar livre. É como se eu estivesse numa ilha deserta no meio do oceano. Era uma praça de alimentação enorme, com várias lanchonetes e restaurantes. Não havia teto e nem paredes. O chão não era de piso, mas de mato, tão denso e tão alto que do meu joelho pra baixo eu não via nada. Resolvi comer um cachorro-quente, mas não fui com a cara das tias. Procurei outro restaurante, enquanto procurava também o cego. Vi o seu Edson e o Laneri (colegas de trabalho) almoçando. Eles me convidaram pra almoçar com eles, mas eu precisava achar o cego. Estou andando, desviando de cadeiras e mesas, quando vejo algo se aproximando por baixo do mato, numa velocidade alta. Ela vem em direção a mim. Pulo e desvio. Mais outro aparece, e pulo novamente. Um terceiro aparece, mas este saí debaixo da vegetação e vejo que é uma pessoa normal. O detalhe é que ela corre em super velocidade. Resolvo tentar também. Seguro a tecla ALT e setinha pra cima. Começo a correr em grande velocidade. Chego ao fim da praça de alimentação, que desemboca numa praia. Me pergunto se consigo voar. Pulo e saio voando como um foguete em direção aos céus.
Vinte de novembro de dois mil e treze.