BONECA
Para que serve uma boneca? Não dessas que as meninas brincam, mas me refiro a aquelas imaginadas, cheias de sutilezas, de pernas longas, peitinhos miúdos, mãos leves e de riso amplo, mesmo que emitido através de rosto abrigando um olhar longínquo, levemente tristonho.
Ela serve para nos fazer companhia quando, descuidados, nos deparamos com uma solidão aguda. Ela nos procura através de um telefonema imaginário. Às vezes se faz presente quando pensamos na noivinha do Drácula (linda, ar levemente doente... ) ou mesmo pensamos que ela é uma kerapiana extraviada que perdeu o OVNI de volta para sua civilização porque se encantou com a letra e com a música "Fotografia" – “eu você, nós dois, sozinhos nesse bar a meia luz.... “
A boneca é útil, apesar de errática e simbiana (seja lá o que essa palavra signifique), deliciosamente simbiana. Essa talvez seja uma palavra da fala kerapiana. Ah, esses meus devaneios alucinatórios....
E suas pernas..... longas, o suficiente para subir aos céus sem ajuda de banquinho e chegam a acabar esfolando nossa língua ao passearmos por ali do fim ao começo, ida e volta.
O rosto é comum , comum das mulheres incomuns na beleza das proporções e formas.
Muito mais teria para falar sobre a boneca, mas como a conheço pouco, o que se somaria seria fruto dos tais devaneios feitos no infinito da imaginação. Ninguém iria entender, nem eu.
(feito em parceria com Armanjoura Sanci Belsen-Draks e Lima)
Para que serve uma boneca? Não dessas que as meninas brincam, mas me refiro a aquelas imaginadas, cheias de sutilezas, de pernas longas, peitinhos miúdos, mãos leves e de riso amplo, mesmo que emitido através de rosto abrigando um olhar longínquo, levemente tristonho.
Ela serve para nos fazer companhia quando, descuidados, nos deparamos com uma solidão aguda. Ela nos procura através de um telefonema imaginário. Às vezes se faz presente quando pensamos na noivinha do Drácula (linda, ar levemente doente... ) ou mesmo pensamos que ela é uma kerapiana extraviada que perdeu o OVNI de volta para sua civilização porque se encantou com a letra e com a música "Fotografia" – “eu você, nós dois, sozinhos nesse bar a meia luz.... “
A boneca é útil, apesar de errática e simbiana (seja lá o que essa palavra signifique), deliciosamente simbiana. Essa talvez seja uma palavra da fala kerapiana. Ah, esses meus devaneios alucinatórios....
E suas pernas..... longas, o suficiente para subir aos céus sem ajuda de banquinho e chegam a acabar esfolando nossa língua ao passearmos por ali do fim ao começo, ida e volta.
O rosto é comum , comum das mulheres incomuns na beleza das proporções e formas.
Muito mais teria para falar sobre a boneca, mas como a conheço pouco, o que se somaria seria fruto dos tais devaneios feitos no infinito da imaginação. Ninguém iria entender, nem eu.
(feito em parceria com Armanjoura Sanci Belsen-Draks e Lima)