O ASSUNTO DO MOMENTO PREOCUPA OS BRASILEIROS

O ASSUNTO DO MOMENTO PREOCUPA OS BRASILEIROS

“Saibamos dividir o tesouro da compreensão em parcelas de bondade. Seja qual for o contratempo que se erija em obstáculo na estrada a percorrer, age para o bem”. (Emmanuel).

A corrupção, o egoísmo de alguns maus brasileiros, assoberbou-se da maioria dos políticos brasileiros. Tratar com soberba, humilhar, haver-se com soberba, ficar sobranceiro ou superior, cumular encher e sobrecarregar são as sinonímias mais identificadas com esses políticos espertalhões, aproveitadores que só querem levar vantagem, enganando seus fiéis eleitores, que ao final ficam a ver navios. O julgamento do mensalão caminha para o seu final, mas um novo caso de corrupção surge como se fosse uma reprodução assistida, por outros supostos representantes do povo.

Pelo andar da carruagem, o Supremo Tribunal Federal (STF) vai ter que trabalhar muito, para julgar os novos corruptos, pegue com a mão na cumbuca. Nunca na história do Brasil tivemos tantos políticos desonestos e, a visão turva do governo foi o ponto crucial para as ações daninhas desses cometedores de crimes de ‘lesa a pátria’. O governo do ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva deixou passar casos horripilantes, fazendo com que a subtração irregular dos cofres públicos ficasse mais fácil e transparente para os desonestos. Essa ação daninha continua no governo do (a) presidente (a) Dilma Rousseff.

A ferocidade é tremenda e assusta aos menos avisados, principalmente, aqueles que defendem a nação brasileira, contra atos indignos, intoleráveis e imorais. Corrupção em dose dupla. Investigações mostram que o lobista acusado de intermediar propinas da Siemens no escândalo do Metrô paulistano também operou para a Alstom. Ligações perigosas – Ex-presidente da Alstom, José Luiz Alquéres elogia para executivos na matriz os serviços do “consultor” Arthur Teixeira, também investigado por pagar propinas para outras empresas do cartel.

Alquéres diz: “Assim como em muitas outras negociações, nós temos sido auxiliados pelo consultor Arthur Teixeira, da Procint”. Um integrante do Ministério Pública afirma que, a cada passo que damos nas investigações sobre o cartel, nos deparamos com o mesmo personagem Arthur Teixeira. A afirmação do funcionário integrante do Ministério Público (MP) encontra eco entre colegas da Procuradoria da República e da Polícia Federal envolvidas na apuração dos crimes cometidos pela máfia formada por empresas de transporte sobre trilhos, para vencer e superfaturar licitações da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) e do Metrô paulista.

A falta de honestidade, a obscenidade e indignidade são coisas normais na política brasileira. A ansiedade de consciência no julgamento dos próprios atos, a meticulosidade no cumprimento do dever e a delicadeza de caráter são escrúpulos que se assoberbam a cada dia que passa dos políticos e empresários enlameados pela corrupção, roubalheira escancarada, que nos envergonha e traz o nojo para junto de nós. Há quatro meses, uma série de reportagens da revista “Isto É” - sobre o superfaturamento em contratos do Metrô e trem metropolitanos de São Paulo se tornou um escândalo político. Nominado de propinoduto, em 16 de julho, na reportagem feita pela mídia, “O propinoduto do tucanato paulista”.

Comprova a participação de políticos no caso e o pagamento de propina a agentes públicos. Entre os nomes revelados conta o de Arthur Teixeira, o principal lobista do negócio. Ligações seguras Alquéres exalta ainda a cooperação entre a Alstom e autoridades paulistas. Cita o governador Geraldo Alckmin e o então prefeito eleito José Serra. A “longa história de cooperação” - da Alstom com as autoridades de São Paulo. “O novo prefeito do Estado de São Paulo (José Serra) participa das negociações que nos permitem reabrir a Mafersa como a Alstom Lapa, assim como o atual governador (Geraldo Alckmim)”.

Uma semana, após a primeira publicação a mídia escrita mostra em “A fabulosa história do achaque de 30%.” Achaque vem do verbo achacar que significa acusar, fazer queixa contra alguém, alegar por pretexto ou razão suposta, dar por motivo, maltratar, molestar, abordar alguém para extorquir dinheiro, bem como extorquir, pedir e num outro sentido, adoecer, cair doente e enfermar. Os 30% que é o montante desviado pelo esquema, pode chegar a meio bilhão de reais. Pela primeira vez, é exposta a participação do ex-secretário de transporte Metropolitano de São Paulo Jorge Fagali Neto no caso escandaloso.

Já em 16 de agosto a mídia estampa a seguinte reportagem: “Todos os homens do propinoduto do Metrô” - apresenta os nomes de ex-funcionários do Metrô e da CPTM (Companhia Paulista de trens Metropolitanos) envolvidos no esquema criminoso e desleal. Já em 09 de setembro novamente a revista “Isto É’, através dos jornalistas Alan Rodrigues, Pedro Marcondes de Moura e Sérgio Pardelllas, revela: “A Conexão Franco-Tucana”“. Na reportagem, documentos do Ministério Público da Suíça, revelados em primeira mão, confirmam o pagamento de propina a funcionários públicos paulistas via paraísos fiscais. Quando será o julgamento dos acusados do propinoduto? Será que irá demorar menos tempo do que o mensalão? Quantos serão condenados e quantos serão absolvidos? Só Deus sabe.

Os valores são creditados, mas o trabalho realizado é outro. Por meio de contas bancárias, como a 524374 Rockhouse, no banco Credit Suisse em Genebra, Arthur Teixeira realiza pagamento de suborno a autoridades do governo Paulista. Pode Freud? No Brasil pode. Foi por essa engrenagem, por exemplo, que ele efetuou um depósito de US$ 103,5 mil na conta Milmar em 27 de abril de 2.000. O beneficiário foi João Roberto Zaniboni, diretor de operações da CPTM entre 1999 e 2003 (gestões dos tucanos Mário Covas e Geraldo Alckimin). Vejam como ocorrem a política no Brasil: José Serra se candidata a presidente do Brasil e Geraldo Alckmin é eleito governador de São Paulo, José Serra também foi prefeito de São Paulo.

O conchavo funciona a pleno vapor na Pátria brasileira. O ato de conchavar, acordo, ajuste e união corruptíveis são crimes sujeitos a penas pesadas pela justiça. O Conluio e a mancomunação também. O tempo passa e novos casos de corrupção surgem aumentando a burocracia da justiça, tornando-a mais lenta beneficiando somente ao infrator. A qualidade de honesto, a honradez, a probidade, o decoro, a castidade, o pudor e o recato estão cada vez mais difíceis no Brasil. Barão de Montesquieu diz que a corrupção dos governantes quase sempre começa com a corrupção de seus princípios. Já o grande Albert Einstein diz que, o único modo de escapar da corrupção causada pelo sucesso é continuar trabalhando. Já David Zac diz que: “Num estado democrático existem duas classes de políticos. Os suspeitos de corrupção e os corruptos”. Pense nisso!

ANTONIO PAIVA RODRIGUES- MEMBRO DA ACI- DA ACE- DA UBT- DA AOUVIRCE- DA ALOMERCE E DO PORTAL CEN.

Paivinhajornalista
Enviado por Paivinhajornalista em 18/11/2013
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