Depois da tragédia, uma indignação.
Ela se propôs a conseguir cestas básicas, conhecia um atacadista. Cadastrou muitas pessoas que estavam desabrigadas depois das enchentes que aconteceram naquela parte da cidade. Passou varias noites quase sem dormir. Finalmente, um caminhão trouxe tudo para um depósito. Com alegria, ela deu a notícia ao senhor contato dos desabrigados e encarregado do serviço. Ele anunciou a chegada das cestas e iniciou a distribuição. Ela fez questão de ajudar na entrega das mesmas. Mais que uma semana se passou e menos que a metade das pessoas cadastradas foi retirá-las. De pronto, nada entendeu. Mesmo assim, foi se chegando às pessoas e perguntando sobre o que estava acontecendo. Muitas informaram que não foram buscar porque as cestas eram pesadas para carregar. Indignada, ela decidiu tomar outra decisão. Pediu ao dono do caminhão que trouxe as cestas que as levasse a um orfanato ou a um asilo. Ainda teve que pagar pelo transporte até o local indicado.