GENOINO, O HEROI DE BARRO
José Genoíno entregou-se rapidamente a Policia Federal, antecipando-se aos agentes policiais que por certo iriam a sua casa e lhe conduziriam sob vara (algemado).
Ao chegar à sede da Policia Federal Genoíno ergueu o braço com o punho fechado acenando para as pessoas que assistiam a sua chegada, os mesmos gestos foram feitos ao sair de casa; o petista sentia-se um pop star.
Ele brada aos quatros ventos que é um preso político (?), mas como? Se vivemos numa democracia, não existe preso político, mas sim, político preso. Preso político sim, se estivéssemos ainda na ditadura.
Postura arrogante, abobada e infantil para quem se diz ex-guerrilheiro, mas que na verdade delatou seus companheiros para conseguir sobreviver no Araguaia. “Herói” de araque com uma história montada e cheia de fantasias e passagens obscuras.
Ele ergue o punho errado, pois Lênin, seu ídolo, levantava o direito.
O coronel Lício Maciel foi quem prendeu Genoíno no Araguaia. Ele revelou que Genoíno entregou seus companheiros, inclusive fazendo mapas de localização dos acampamentos e segundo o Coronel Curió: Não precisou levar nem um tapa; foi o homem mais “cagão” que conheci.( palavras dele) E continua o coronel dizendo…”Em depoimento que Genoíno prestou a Justiça Militar, contou tudo sobre seus companheiros e disse onde poderíamos encontrá-los e foi por isso que achamos as três bases, A, B e C onde eles, guerrilheiros, companheiros de Genoíno se encontravam, foi quando começou a destruição de todos”.
Ele se desculpa dizendo que foi torturado. É mentira. Ele quer valorizar a sua biografia. Não levou nenhum safanão. Não precisou. Entregou os companheiros de bandeja para não apanhar.
O militar revelou também que só foi possível acabar com a guerrilha devido à traição de militantes, principalmente a de José Genoino. Segundo Curió, o atual deputado entregou seus companheiros assim que foi preso como mensageiro dos guerrilheiros, revelando os codinomes e contando sobre três unidades de combate do movimento.
Depois de preso na mata, levado para Brasília e identificado, Genoíno confirmou todas as informações que já tinha dado na mata e acrescentou maiores detalhes nas diversas inquirições a que foi submetido. Concordou em escrever uma carta aos guerrilheiros, garantindo que estava sendo bem tratado e concitando a que se entregassem. A esta carta foi acrescida uma foto em que aparecia bem disposto, gordo e satisfeito.
Foi levado de volta para Xambioá e “desfilou” para que todos confirmassem o que constava na carta.
Demorou, contudo, está preso. Não se sabe até quando, pois, o chefe está solto e sequer foi indiciado.