Desastre entre seres
A vida é temporal.
Catástrofes suprimindo o que poderia ser esperado devido como as reações se manifestam na antropologia de todos os gêneros.
Epicenos e racionais, e até a etimologia do invisível que ainda se torna um mundo desconhecido altera-se em sua normalidade.
São épocas como essa que avistamos o tamanho estrago da tempestade que aproxima o findar do pior século já assistido nesse hemisfério global, XXI.
Essa batalha de crueldades que travamos entre si no campo das palavras por bocas feridas vomitando doenças emocionais em inocentes livre da liberdade quando nascidos, e em braços com forças assassinas aniquilaram o mais indefeso que apenas tentaria se proteger diante desse cenário de golpes, assaltantes de sonhos.
As marcas e passados não nos importam quando raízes e princípios foram sepultados gerando a dramática morte que as criações não foram preparadas para ter essa incompreensão.
O bastante hoje é caminhar de forma tal que, percebendo como melhor maneira de está vivo é nadando sozinho.
Pois há muitos que insistem em discorrer contra uns e outros o respingar da consciente incitação nesse inconsciente citante do afogado até a ultrapassagem dessa chegada.
Porque entre tanto trajeto impróprio, descaso e dualidade de espaço fede a carne.
Preferindo a ocasião dessa navegação de mares até o outro profundo oceano fora daqui seria bom partir, pois nem sempre fugir é sinal de covardia.
E sobre a imersão de ondas e embates o rebater nos leva nessa simetria que não sabendo a início aonde chegar, mas que pelo menos se mergulhou a procura de uma nova escolha para renascer e renascerá.
Estamos numa terra que nos parece conhecidas, porém povoada de estranhos.
Paulo Nascimento.