Viagem emocionante

Já plantei uma árvore, publiquei um livro e tive filhos... Será que isto basta? Não, não basta! Se tivermos consciência de que somos criados para alguma missão, que somos únicos e que temos o poder de decisão, percebemos que nada é regra.

Cada um de nós é um manancial rico de informações guardadas nos arquivos da nossa memória. Somos únicos e pensar nisso nos dá uma grande responsabilidade. Imaginar que não há ninguém em todo o universo que tenha a nossa essência é simplesmente incrível. Mas como não pensar em tudo isso e ficar sem questionamentos? Para qual finalidade cada um de nós foi criado com tanta singularidade? Com essa identidade única? As interrogações não param aí. Aliás, elas se multiplicam cada vez mais. Se fomos criados, somos criaturas do criador, que é Deus. Se Ele nos criou foi por alguma razão, para realizar alguma missão no seu plano. Como vamos descobrir para que fomos criados?

Acredito que essa resposta está dentro de cada um de nós e para descobri-la precisamos fazer uma viagem no nosso interior. É a viagem mais importante de nossa vida porque vamos ao encontro do nosso eu.

Muitos fazem viagens por vários países, viagens longas, dispendiosas, mas não encontram esse caminho. E essa é mais emocionante porque nos leva ao conhecimento de nós mesmos. É lá que tudo está arquivado. É lá que está a caixa preta de nós mesmos. Se nos afastarmos da fonte, da nossa origem, vamos nos perdendo e fugindo da busca da nossa essência, daquela unidade para a qual fomos criados.

A maioria das pessoas procura seguir modelos, estereótipos para se moldar a um modelo que admiram e se distanciam de si mesmas. Não conhecem a riqueza que cada ser humano traz e vão à busca do que veem do lado de fora. Se nos afastamos dessa fonte, nos perdemos no emaranhado que a vida oferece e vem o vazio interior que muitos preenchem com vícios, vaidades extremas, compulsão por compras.

Todos querem ter o seu lugar ao Sol e, se estiverem em sintonia com o seu interior, vão chegar lá, vão encontrar aquele lugar que traz a felicidade, a paz de espírito, ainda que ele seja um simples, despojado. A interiorização nos coloca em contato com a nossa intuição e com a voz de Deus. A intuição é aquela vozinha que nos contacta com a nossa essência, o nosso âmago. Ela não pode se prender a nada de lógico, de racional. Ela pode ser atemporal, ou seja, estar ligada a um tempo que não existe.

Essas coisas são fruto de minhas vivências e observações, portanto passíveis de enganos. Mas para mim são verdadeiras e fundamentais para o autoconhecimento.

Déa Miranda
Enviado por Déa Miranda em 14/11/2013
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