VIDAS SECAS
O telefone toca. Paula atende. Do outro lado, nenhum palavra. Um silêncio constrangedor e intrigante.
– Alô... Alô...
A pessoa mantém-se calada. A jovem, após alguns minutos, coloca o aparelho na base. Em seu olhar, ansiedade e preocupação.
O telefone volta a tocar. Paula corre para atender. Assim que pega o aparelho diz:
– Rodrigo, o que está acontecendo? Fala. Onde estás?
Nenhuma palavra. Um soluço apenas.