ÁFRICA, UM BODE EXPIATÓRIO

Por Heber Miranda

Sobre a utilização da miséria africana como pretexto para culpar o capitalismo:

H.M: Gente que sofre de leitura seletiva é um problema:

No mais, sobre a questão da África, as maiores vítimas da fome e guerras estão nos países mais tendentes à práticas socialistas. Todos os países socialistas sofreram/sofrem com miséria e desgraça. Como pode ser observado através do índice de liberdade econômica, quanto melhor o índice, maior o IDH, qualidade de vida, melhores indicadores socioeconômicos e obviamente, a fome e pobreza serão problemas menores. Os países africanos por exemplo, foram governados por socialistas e foram tiranizados por degenerados socialistas como Mangistu Haile, Muanmar Kadhafi, Idi Amim, Alphonse Massamba, Charles Taylor, Robert Mugabe, Siad Barre, Leopold Sédar, Ahmed Ben Bella, Modibo Keïta, Jonas Savimbi, dentre outros.

Vale salientar que é no continente africano onde se concentram os países com menores índices de liberdade econômica do mundo, em outras palavras, são os menos capitalistas. Portanto, a associação dos problemas que assolam a África com o 'capitalismo', estão totalmente equivocadas e desconectadas da realidade. Em suma, o problema da África não pode ser atribuída ao 'capitalismo', mas à falta de um capitalismo verdadeiramente livre e liberto de intervenções e controles governamentais.

Dos 10 países citados como mais pobres do mundo, são justamente os economicamente menos livres do mundo. Ou seja, são os que menos aplicam políticas liberais - ou sinonimizando grosseiramente, são menos capitalistas. Só um completo bocó atribui a lamentável condição desses países à práticas capitalistas.

Dentre os listados, a Etiópia, sob a mão de ferro do regime socialista levado pelo genocida Mengistu Haile, afundou o país na miséria e desgraça. A Somália, sob o comando do Siad Barre, foi tiranizada por um sangrento regime socialista. Em Serra Leoa, a Frete Revolucionária Unida afundou o país numa guerra civil sem precedentes que reflete suas consequências de forma incortonável até hoje.

A seguir, as posições do referidos países no ranking de liberdade econômica, que lista 177 países ao todo:

151º - Serra Leoa

128º - Niger

173º - Eritreia

142º - República Centro-Africana

138º - Guinea Bissau

147º - Libéria

148º - Burundi

164º - Chade

175º - Zimbabue

Diante deste quadro, não é nenhuma surpresa que esses países estejam em tão lamentável situação. Nem poderia ser diferente...

Quanto a questão dos tigres asiáticos:

H.M: A discussão sobre a prosperidade dos países capitalistas não pode estar dissociada da liberdade econômica. Honk Kong é uma região administrativa especial totalmente independente e autônoma. E daí se é uma divisão chinesa? Não faz diferença, especialmente no aspecto econômico.

Do que adianta considerar um país capitalista sem observar a liberdade econômica? Capitalista até a União Soviética era. Só um completo estúpido utiliza um país 'capitalista' como parâmetro sem observar o seu nível de liberdade econômica.

Sobre a questão chilena:

H.M: Quanto ao Chile, vejamos:

O país hoje é um dos países que mais recebem imigrantes sul-americanos, devido a riqueza e crescimento constante do país. A educação básica do Chile alcança os maiores resultados da América Latina. Nos exames internacionais de leitura, ciências e matemática, o Chile fica em média na 40ª posição, superando assim todos os outros países latinos. O país detém a melhor renda per capita da América latina, inflação inferior aos 3% ao ano, melhor IDH latino e único país da região membro da OCDE com status de país desenvolvido. No quesito segurança, o país tem a menor taxa de homicídios da região. Tem também a menor taxa de mortalidade infantil da América do Sul (o que derruba a falácia do aborto indiscriminado, uma vez que é totalmente repudiado e duramente reprimido legalmente). Em relação à liberdade de imprensa, o Chile ocupa a segunda posição latina; no ranking de corrupção, lidera a lista dos países da América Latina como mais transparente. O Chile está na dianteira da região no que tange à expectativa de vida da América latina, com 78,25 anos.

Enfim, o Liberalismo colocou o Chile em um pedestal, os efeitos não foram imediatos mas deram o caminho a um país que segundo Allende, não tinha nem fermento para pão.

Pode fazer piada com sua própria ignorância. Enquanto você zomba do Chile - o país mais liberal da América Latina e que detém os melhores indicadores sociais, econômicos, educacionais e políticos -, a Venezuela de Chavéz ou o Brasil do PT está no outro extremo na maioria dos índices aqui apresentados.

Pode comentar à vontade as supostas 'fábulas', inclusive, foi uma ótima oportunidade de discorrer um pouco sobre o Chile e mostrar um pouco os efeitos positivos do liberalismo para quem desconhece-os. Me é um prazer denunciar e poder desmascarar essas mentiras com a verdade.

obs: ainda não corrigido e Editado.