Mar de Emoções

Na primeira década a verdade em tudo, presente em todas as conversas, choro com sinceridade, e sorrio quase que o dia todo.

Segunda Década, controvérsias, rebeldia com tudo que me faz encarar consigo mesmo, descobertas com poder de explodir em alegrias e reflexões intermináveis, porém diante de tantas transformações, somos capazes de vencer todas as batalhas.

Com a chegada da terceira década, o senso de urgência parece que consome todos os segundos da nossas vidas, queremos aproveitar tudo, ganhar tudo, enfiar em tudo, enfim a voracidade esta presente.

Todas as cobranças ficam para a nossa quarta década, onde toda a voracidade por sentimentos e desejos, dá lugar a ganhar dinheiro, comprar coisas, ganhar dinheiro, fazer coisas, e os sentimentos estão sempre em segundo plano. Parece que não vivemos, nossos dias passam e as lembranças são apenas flashes.

Enfim a quinta década, nela meus Amigos, estamos de mãos dadas com a plenitude dos sentimentos, dos desejos, das emoções, mais ainda somos incapazes de compreender tudo o que vivemos, sabemos que já consumimos a metade da nossa existência, acreditando na outra metade que virá.

Mais não podemos deixar de falar sobre algo extremamente especial neste dia, temos as chaves da vida, sabemos como abrir todas as portas que desejamos, mais a experiência adquirida nestes anos todos, mostra que nem toda porta precisa ficar aberta, e muito menos abri-a, pois ela leva-nos a lugares que sabemos e não desejamos nunca mais ir. A quinta década trouxe essa convicção de que podemos tudo, mais nem tudo convém. Usar os nossos dias exclusivamente para fugirmos de nós mesmos, é impossível, pois conhecemos todos os esconderijos, e todas as artimanhas que um dia usamos para enganar os nossos deslizes e falhas, que criamos.

SANCLAU
Enviado por SANCLAU em 07/11/2013
Reeditado em 22/04/2016
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