“INTERFACES UNIVERSAIS”
De que lado estou?
Será que já nasci ou ainda não morri?
Ou simplesmente não sei onde me encontro.
Nesta fresta de luz que norteia minhas decisões.
Neste calabouço infinito que se aprisiona meu espirito.
Que importância terei neste contexto enigmático?
Que papel faço neste teatro irônico e lúdico?
Serei eu um anônimo, ou apenas um pedaço de carne putrefata que foi gerado para produzir consumo e riquezas para alguém?
Não encontro eco, não enxergo rastros, não vislumbro respostas.
Neste vasto e solitário mundo de despertado apenas ouço e vejo humanoides, autômatos, rastejando como minhocas em um primeiro momento, depois zanzando feito formigas em um próximo momento e derradeiramente indo para o abate feito cordeiros. Poucos humanos a habitar este espaço. Divido este espaço tempo com seres mesquinhos, avarentos, interesseiros, maldosos, e surpreendentemente sem espíritos. São seres ocos, seus semblantes refletem o nada de forma bastante explicita.
Mas são apenas números em uma escala matemática, dígitos frios em uma planilha inexoravelmente calculista onde quem produz tem valor e quem deixa de produzir é descontinuado de forma abrupta e rápida. Muitos dão a estas descontinuidades o nome de morte.
E nestas interfaces entre estágios, o sofrimento incitado através de convenções tendenciosas que habilmente homens improdutivos criaram na cabeça dos humanoides uteis a um sistema artificial , vejo almas se debatendo procurando um Deus inventado por interesses monetários e tendo a todo momento que pagar por perdões implantados por vendedores de anistias a culpas criadas para manter um séquito de fieis seguidores.
Pobre homem sem imaginação, o seu Deus é pequeno pois vejo a grandeza do meu que não precisa a ninguém enganar.
Não se vende perdão, perdoa-se ou não. Deus é maior, Deus é perdão, Deus é amor.
Quando a semente do despertar ultrapassar a barreira dos interesses financeiros, e isso só acontecerá em momento de muita dor, o vendedor de perdões cairá de joelhos ante seus próprios pecados.
Não há procuração para em nome de todos falar, eu posso falar por mim, assim como cada um pode falar por si.
E Deus a todos acolherá, sem intermediários e procuradores.
Procura o pão em outras paragens que não o tem em sua dispensa.
A interface universal que se aproxima muito rápido deste sistema imundo, equilibrará as fortunas de caráter e toda pobreza material!!!
Edson M.R.Paes.
05/11/13
De que lado estou?
Será que já nasci ou ainda não morri?
Ou simplesmente não sei onde me encontro.
Nesta fresta de luz que norteia minhas decisões.
Neste calabouço infinito que se aprisiona meu espirito.
Que importância terei neste contexto enigmático?
Que papel faço neste teatro irônico e lúdico?
Serei eu um anônimo, ou apenas um pedaço de carne putrefata que foi gerado para produzir consumo e riquezas para alguém?
Não encontro eco, não enxergo rastros, não vislumbro respostas.
Neste vasto e solitário mundo de despertado apenas ouço e vejo humanoides, autômatos, rastejando como minhocas em um primeiro momento, depois zanzando feito formigas em um próximo momento e derradeiramente indo para o abate feito cordeiros. Poucos humanos a habitar este espaço. Divido este espaço tempo com seres mesquinhos, avarentos, interesseiros, maldosos, e surpreendentemente sem espíritos. São seres ocos, seus semblantes refletem o nada de forma bastante explicita.
Mas são apenas números em uma escala matemática, dígitos frios em uma planilha inexoravelmente calculista onde quem produz tem valor e quem deixa de produzir é descontinuado de forma abrupta e rápida. Muitos dão a estas descontinuidades o nome de morte.
E nestas interfaces entre estágios, o sofrimento incitado através de convenções tendenciosas que habilmente homens improdutivos criaram na cabeça dos humanoides uteis a um sistema artificial , vejo almas se debatendo procurando um Deus inventado por interesses monetários e tendo a todo momento que pagar por perdões implantados por vendedores de anistias a culpas criadas para manter um séquito de fieis seguidores.
Pobre homem sem imaginação, o seu Deus é pequeno pois vejo a grandeza do meu que não precisa a ninguém enganar.
Não se vende perdão, perdoa-se ou não. Deus é maior, Deus é perdão, Deus é amor.
Quando a semente do despertar ultrapassar a barreira dos interesses financeiros, e isso só acontecerá em momento de muita dor, o vendedor de perdões cairá de joelhos ante seus próprios pecados.
Não há procuração para em nome de todos falar, eu posso falar por mim, assim como cada um pode falar por si.
E Deus a todos acolherá, sem intermediários e procuradores.
Procura o pão em outras paragens que não o tem em sua dispensa.
A interface universal que se aproxima muito rápido deste sistema imundo, equilibrará as fortunas de caráter e toda pobreza material!!!
Edson M.R.Paes.
05/11/13