Esmola é sucesso internacional
“...Não à esmola,
é o sim ao emprego digno.
Não à violência,
é o sim da paz.
Não à ignorância,
é o sim da educação.”
Antigamente, quando os empregados iam almoçar, escutavam dos patrões: “Povo pra comer que só uma derrota”! Esse mesmo povo brasileiro, voltado aos seus anseios por dias melhores, elegeu em 2002 Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Em 2006 a imprensa mundial fez menção à reeleição de Lula. O jornal britânico “Financial Times” deu esse enfoque na matéria que publicou sobre reeleição com o título “Wall Street ama Lula”. Os sites ingleses, assim como as norte-americanas CNN e NBC e a inglesa BBC de Londres, também enfatizaram a vitória de Lula. A CNN, na época, ressaltou que a população premiou Lula pelo combate à pobreza e que denúncias de corrupção não atingiram sua imagem. Com o programa do governo Lula, através do qual cada brasileiro fazia três refeições por dia (Fome Zero), eu tinha certeza de que ouviria: “Viva Lula”.
Em abril de 2013, o ex-presidente assinou um contrato com o jornal norte-americano The New York Times para escrever uma coluna mensal sobre política e economia internacionais.
Nas comunicações radiotelegráficas internacionais, vamos para os aspectos que chamam atenção dos estrangeiros (sic), entre eles a capilaridade da nossa rede de pagamentos. Consta que o Bolsa Família não difere de outros programas de padrão internacional. O sucesso dos programas europeus, por exemplo, está no modo que estes gerenciam o conjunto de políticas públicas, mantendo as crianças na escola e a assistência à saúde.
Admirado fico eu, por que aqui no Brasil o governo não investe na educação, saúde e emprego digno para uma melhoria real do bem-estar geral da população? Eu e o meu amigo Azambujanra resolvemos então ouvir a voz do povo na periferia do Grande Recife. Notamos uma série de irregularidades, a pior delas é que muitos vivem na dependência econômica do referido programa, principalmente os que trabalham sem contudo poder reivindicar melhores condições de trabalho e um salário digno. Muitos religiosos dizem: “Graças a Deus recebo o Bolsa Família”. Acredito que, a propósito, falta fiscalização por parte do governo, para beneficiar a classe empresarial na arrecadação dos impostos e outras vantagens e, conseqüentemente, ficar como compras de votos.
Finalizo esta crônica com uma mensagem do ex-presidente dos Estados Unidos Abraham Lincoln:
“É possível enganar parte do povo, todo tempo. É possível enganar parte do tempo todo povo, mas jamais enganará todo povo, todo tempo.”
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