E S c u T A R
Acordou cedo e viu o que ninguém mais via, pois que era dia de festa, dia de fazer o que queria.
Tomou toda água, comeu a banana, saiu correndo para fazer a corrida do dia.
Sabia ser um dia triste para alma mas de profunda sabedoria.
Sem saber o que escutaria das vozes que o espelho refletia,
o sopro da vida indicou em seu caminhar sereno, no mexer dos dos galhos das árvores, nos sopros de lembranças longínquas.
E tudo parecia claro; Passado e futuro reunidos naquele dia.
Era anunciada a morte de um e conquista do outro.
A vida parecia rir;
"Tudo aquilo já era de se saber",
Pensou quando, atentamente, parou para ouvir.