O DITO PELO NÃO DITO.
Chagaspires.
De algum tempo para cá, o brasileiro vem despertando para as reivindicações de seus direitos, através de passeatas e protestos.
Reivindicações são permitidas pelas leis brasileiras, inclusive pela Constituição, já que estamos em uma democracia.(sera?).
O povo é soberano, e os seus direitos já vem sendo desrespeitados há bastante tempo.
Só agora foi que as manifestações populares eclodiram, e a meu ver com bastante atraso.
O que não se pode admitir é que aproveitadores e bandidos se escudem nas reivindicações populares para perpetrarem seus intentos: depredação ao patrimônio público e privado; afronta ao poder estatal, e descrédito das autoridades constituídas.
Uma das coisas que causa malefício a sociedade é a tarifação de impostos embutidos nos produtos e serviços, que diga-se de passagem , o Brasil é o maior cobrador de impostos mundial, segundo as pesquisas.
As tachas bancárias; o descaso com a coisa pública; a ganância desenfreada daqueles que por obrigação deveriam defender o direito dos pobres e oprimidos; a corrupção; a violência contra a pessoa e o patrimônio; os direitos humanos,morte de policiais e da população, aonde os homicídios e roubos vem aumentando assustadoramente.
Segurança Pública, Educação, Saúde, Habitação, trabalho, distribuição de renda per capita com justiça, e outras tantas obrigações; são exclusividades do Estado; só que não estão sendo cumpridas.
A inflação é uma sombra negra que paira sobre o brasileiro, sem que haja solução para tamanha voracidade.
E o pior de tudo é querer que um pobre operário consiga se sustentar com um miserável salário chamado de mínimo.
Chega ser até hilariante.
Quando Aristóteles , Sócrates, Platão, Rousseau, Montesquieu, e outros pensadores e filósofos de épocas passadas, pensaram em criar o Estado como forma de conter os desmandos do governante; não sabiam que no futuro eles (governantes), achariam uma maneira de ludibriar a credulidade pública, e criarem leis que lhes favorecessem.
Os filósofos hodiernos precisam criar uma nova forma de governo; pois a atual já não pode conter os ímpetos dos representantes do povo.
Porém o brasileiro se esquece com rapidez das mazelas causadas a sociedade.
Basta chegar o carnaval e tudo fica por conta do rei mono, que se encarrega de entorpecer a população através de ;mulheres exuberantes; marchinhas de blocos; sambas enredos, e de muita cachaça.
Ai então o povo cai na gandaia e pronto; fica o dito pelo não dito.