Pobre vocabulário
Uma das coisas que mais admiro nas pessoas é a fala e a escrita. Uma pessoa com recursos verbais é alguém que esta um passo na frente das demais. Um grande orador nem sempre tem um grande vocabulário, mas todos aqueles que têm um bom vocabulário tem por consequência um bom texto e uma boa oratória.
Sinto-me triste quando as pessoas se contentam com um linguajar unívoco ou quando estas reclamam de não terem uma boa oratória ou escrita, mas esquecem de pegar um livro descente ou um texto culto para buscar o conhecimento e a melhora e são vitimas de apupo quando necessitam fazer um discurso.
Isso devia ser regra para o ouvir. Eu não perco tempo ouvindo quem não tem nada dizer ou quem tem muito a dizer e não sabe fazê-lo.
O pior é que muitas pessoas se escondem na sua empáfia, tentando transmitir aos leigos um conhecimento que não possuem, vendendo um produto que nunca tiveram. Um vocabulário errado, cercado por meia dúzia de palavras difíceis, esquecendo que no final das contas não passa de um néscio, escoltado pela falta de conhecimento de quem tinha o dever de moderá-lo.
Em todas as minhas palestras e discursos sempre recomendo as pessoas que leiam. Um grande leitor é alguém que merece ser ouvido, é alguém que foge da frivolidade marasmática que forma a nossa sociedade atual, que se contenta com tão pouco.
O mínimo que se espera de alguém que se diz culto é um vocabulário decente, que conheça o próprio idioma e que se assim não o for que busque o conhecimento através da leitura, caso contrário continuaremos sendo um país onde gritar é mais importante do que falar.