COBIÇAS E GANÂNCIAS
COBIÇAS E GANÂNCIAS
É o seguinte, desde que o mundo é mundo, sempre existiu, econômica e politicamente falando, setores públicos e privados. Inclusive na idade antiga com o regime escravocrata que perdurou até a Idade Média, assim como nesta com o regime feudal, modernidade, pós-modernidade e nesse atual mundo contemporâneo mais ainda. O problema é que na Idade moderna a burguesia cresceu, o mercantilismo também, assim como o processo industrial e outras tantas teorias, inclusive socialistas anteriores a Marx.
Entretanto, é que depois do “brilhantismo” de Karl Marx a coisa piorou, pois ele quis uma espécie de internacionalização do socialismo: regimes e países socialistas, com economias plenamente estatizadas comerciando. Nesse ponto ele defendia o livre comércio. Tipo, a “privatização” que o PT fez do Pré Sal às estatais chinesas, se Marx fosse vivo gozaria no seco só em ver isso. Enfim, contudo, a história já prova que o comunismo é IMPOSSÍVEL porque o socialismo é inviável. Não tem nem como todos os bens de produção de um país serem privatizados, pois em determinados setores devem ficar nas mãos do Estado mesmo para serem produtivos e beneficiar a todos publicamente, como principalmente petróleo, energia elétrica, rodovias e outros bens e serviços. Se tentar estatizar todos os serviços e setores da economia a coisa vira um desastre como é em Cuba e Coreia do Norte, como já foi pior na China e Rússia e como está ficando no Brasil e Venezuela – divisão de misérias, não tentativa de produção de riquezas. Também privatizar tudo apareceria muitos “dinheiristas” em vez de capitalistas e a elite privada seria muito megalomaníaca como é uma atual elite globalista ocidental - o grupo Bilderberg (leia Introdução à Nova Ordem Mundial de Alexandre Costa). Enfim, mesmo assim, um fortíssimo setor econômico livremente privado ajuda muito mais um país a curar misérias que um fortíssimo setor socialista de economia plenamente estatizada. Pior é que a própria elite socialista tem essa plena noção. Ela mesma sabe que se não fossem grandes bancos, banqueiros e investidores internacionais ajudando financiamento de programas e regimes socialistas, eles não vingariam. Estatismo e privatismo devem, na verdade, conviver em medidas certas.
Ora, o que me comove é a atual inocência (as vezes útil da nação brasileira e latino-americana). Para quem não sabe, os próprios Estados Unidos e a Noruega, por exemplo, cobram mais impostos que o Brasil, tem maiores setores públicos e mais forte que o Brasil ou China. Mas não é isso que faz deles necessariamente países socialistas. Assim como não só por terem também maiores e mais fortes setores privados é o que faz deles capitalistas, e sim o seus níveis de liberdade, SOCIAL e ECONÔMICA, seus níveis de intelectualidade das nações, seu apreço com a educação, indústria, tecnologia etc. Ora, regimes socialistas como em Cuba, Rússia, Brasil ou Coreia do Norte, o que fazem, na verdade, é vetar essa liberdade, SOCIAL e ECONÔMICA, uma vez que todo mundo para tudo tem que depender do governo, ora essa! Centralizam o poder na máquina governamental, no partido e líderes políticos dominantes. E é isso que os definem serem socialistas e de esquerda.
O grande problema dessa onda neossocialista é só um: eles sabem e dependem do setor privado como Obama (socialista) sabe disso nos USA, como o PT sabe no Brasil e como o Partido Comunista da China sabe na China. Porém, a única coisa louvável, para eles que dominam o poder nesse campo comunista, é a dialética e as estratégias verborrágicas em cima do discurso socialista para uma elite econômica agiota que financia socialismos em vários lugares do mundo. Bem como uma elite política socialista da KGB à Cuba, do PT ao Partido Comunista da China, da Coreia do Norte à Venezuela, se darem bem financeira e politicamente, como forma e plano estratégico de manter no poder, se possível para sempre, a elite política socialista, seus líderes e partidos, e principalmente a imortalidade dessa ideologia, pois justamente serve de bolso de biloca para muita gente afagar o ego de superioridade moral e pessoal do poder pelo poder. Quem no mundo político atual de dois séculos para cá é ou foi mais egoísta que Lula ou Putin, Raul Castro ou Stálin, Fidel Castro ou Lênin, Zé Dirceu ou FHC, Obama ou Hitler, Trotsky ou Jean Wyllys?? Essa gente, no fundo, pouco se importa com o povo. Na verdade, usam o povo em prol de seus projetos megalomaníacos de instalação perpétua no poder. Como o Jean Wyllys, por exemplo, diz lutar por uma "causa gay" sendo filiado ideológico do PSOL, um partido guevarista, de modo que Che Guevara perseguiu tantos gays quantos cristãos foram perseguidos por Stálin?
Não é que elites não prestam. Salomão foi um grande homem, nobres ingleses e alemães na Idade Média também. Alexandre o Grande era idolatrado por bravura e coragem, assim como Napoleão Bonaparte e outros tantos da elite política e econômica mundial da idade antiga também. O maior problema da atualidade é que temos elite mais podre, mais covarde e mais injusta que o mundo já teve desde que o mundo é mundo. E tudo por culpa de não saberem utilizar o capitalismo, pregarem uma ideia socialista utópica fazendo pessoas crerem nela e religiões usadas como armas de ganância popular e financeira, não de fé espiritual e respeito cultural civilizatório os quais elas são responsáveis . No mesmo teor usam a antirreligião, sobretudo contra o cristianismo (geralmente apoiados num discurso de esquerda marxista) como comitiva cultural de moldura dos hábitos humanos. Isso em vários lugares do mundo. Leia Lukcás, Gramsci ou Henri Lefebvre e isso se torna altamente perceptível.
Por fim, há essa gente que ter um cuidado: o real problema dessas elites - globalistas e socialistas - é só um: o islamismo. Pois eles tem mercado forte, muito dinheiro, muito petróleo, discursos concomitantemente socialistas e capitalistas, e o maior entrave: a religião mais ortodoxa e menos flexível em níveis públicos, mundialmente falando. Ora, não foi a toa que essa gente pôs Obama no poder dos USA, assim como não é a toa que Obama (socialista e dos "Democratas", a esquerda norte-americana) afaga a fraternidade islâmica no Oriente Médio. Entende?