SÓ TRÊS DIAS
Final de semana de tempo bom. Sol, areia macia, céu e mar azul.
Recarregar as baterias, do corpo e da alma, é muito bom. E foi o que fizemos.
Assim que a sexta-feira amanheceu, fomos para praia eu e meu marido.
Fazia tempo que não descansávamos à beira mar.
Ao chegarmos em nossa casa, senti que ela também estava com saudade de nós. Depois de tanto tempo sem visitá-la, ela nos abraçou, assim que entramos.
No alpendre da varanda, as viuvinhas que plantamos há muitos anos, estão super floridas, uma chuva de flores cor de rosa, embelezam ainda mais o local, que por si só, já é um presente da mãe natureza.
Caminhamos pelo quintal, e nos deparamos com A mangueira, carregada de mangas maduras, muitas delas bicadas pelos pássaros, gulosos. E não pudemos deixar de recordar, o dia que trouxemos a mirrada muda de manga. Ela foi comprada na beira da estrada, de um senhor que estava vendendo mudas de árvores frutiferas. Nessa época nossos filhos, ainda eram adolescentes. Isso foi há um bom tempo atrás. Agora lá está ela, uma frondosa árvore, carregada de doces frutos.
Não demorou para irmos caminhar pela praia, meus pés amaram pisar nas areias brancas e macias.
Ao mergulhar nas águas mornas do mar, senti uma paz incrível. Nadando de costas, fiquei em silêncio, olhando o céu azul turquesa, e as aves voando serenas.
Lembrei-me da alegria que sentia, em minha infância, quando íamos de férias para a praia José Menino, em Santos.
Sorrindo dessas recordações, pensei que aquela menina continua vivendo em mim. Ainda me encanto quando encontro conchinhas na areia, gosto do frescor das águas do mar, adoro boiar no balanço das ondas, e me tirar de dentro do mar, não é tarefa fácil.
Só não tenho paciência, de ficar esticada ao sol. Por isso assim, que saí da água, busquei a sombra fresca de um dos muitos coqueiros, que existem nessa bela praia.
Munida do livro sobre a vida de Steve Jobs, que estou adorando ler, passei as próximas duas horas.
Enquanto lia, no silêncio de uma praia quase deserta, uma senhora de cabelos bem branquinhos, passou, caminhando devagar, cumprimentou-me, e perguntou: "Está gostando da leitura"?
Respondi que sim, muito.
Ela, então, falou: "Amo essa praia, esse lugar, meu marido, é viciado em trabalho, como empresário, está sempre repleto de compromissos, mas quando consigo traze-lo para cá, bastam dois ou três dias, e ele se recupera do estresse, e sente-se muito tranquilo ".
Concordei com ela, realmente, o sossego, do local, aliado a bela natureza que reúne, fauna, flora e mar, faz um bem enorme ao corpo e a alma.
Ela acenou, e seguiu, sorridente, me desejando um bom descanso.
Em seguida fomos almoçar. E o fizemos olhando a praia, admirando o vai e vem das ondas.
Depois de passarmos alguns dias longe da rotina, em comunhão total com a natureza, percebemos que, essa é uma boa maneira de quebrar o ciclo de qualquer cansaço.
Foi isso que fizemos esse final de semana, que começou na sexta feira. E foi tão reparador, para nosso corpo e espírito, que parece que ficamos um mês, e no entanto foram só três dias.
Na volta viemos conversando, o quanto faz bem viajar, mesmo que a viagem seja curta em distância e tempo.
(Imagem: Lenapena- Praia de Tabatinga/SP)
Final de semana de tempo bom. Sol, areia macia, céu e mar azul.
Recarregar as baterias, do corpo e da alma, é muito bom. E foi o que fizemos.
Assim que a sexta-feira amanheceu, fomos para praia eu e meu marido.
Fazia tempo que não descansávamos à beira mar.
Ao chegarmos em nossa casa, senti que ela também estava com saudade de nós. Depois de tanto tempo sem visitá-la, ela nos abraçou, assim que entramos.
No alpendre da varanda, as viuvinhas que plantamos há muitos anos, estão super floridas, uma chuva de flores cor de rosa, embelezam ainda mais o local, que por si só, já é um presente da mãe natureza.
Caminhamos pelo quintal, e nos deparamos com A mangueira, carregada de mangas maduras, muitas delas bicadas pelos pássaros, gulosos. E não pudemos deixar de recordar, o dia que trouxemos a mirrada muda de manga. Ela foi comprada na beira da estrada, de um senhor que estava vendendo mudas de árvores frutiferas. Nessa época nossos filhos, ainda eram adolescentes. Isso foi há um bom tempo atrás. Agora lá está ela, uma frondosa árvore, carregada de doces frutos.
Não demorou para irmos caminhar pela praia, meus pés amaram pisar nas areias brancas e macias.
Ao mergulhar nas águas mornas do mar, senti uma paz incrível. Nadando de costas, fiquei em silêncio, olhando o céu azul turquesa, e as aves voando serenas.
Lembrei-me da alegria que sentia, em minha infância, quando íamos de férias para a praia José Menino, em Santos.
Sorrindo dessas recordações, pensei que aquela menina continua vivendo em mim. Ainda me encanto quando encontro conchinhas na areia, gosto do frescor das águas do mar, adoro boiar no balanço das ondas, e me tirar de dentro do mar, não é tarefa fácil.
Só não tenho paciência, de ficar esticada ao sol. Por isso assim, que saí da água, busquei a sombra fresca de um dos muitos coqueiros, que existem nessa bela praia.
Munida do livro sobre a vida de Steve Jobs, que estou adorando ler, passei as próximas duas horas.
Enquanto lia, no silêncio de uma praia quase deserta, uma senhora de cabelos bem branquinhos, passou, caminhando devagar, cumprimentou-me, e perguntou: "Está gostando da leitura"?
Respondi que sim, muito.
Ela, então, falou: "Amo essa praia, esse lugar, meu marido, é viciado em trabalho, como empresário, está sempre repleto de compromissos, mas quando consigo traze-lo para cá, bastam dois ou três dias, e ele se recupera do estresse, e sente-se muito tranquilo ".
Concordei com ela, realmente, o sossego, do local, aliado a bela natureza que reúne, fauna, flora e mar, faz um bem enorme ao corpo e a alma.
Ela acenou, e seguiu, sorridente, me desejando um bom descanso.
Em seguida fomos almoçar. E o fizemos olhando a praia, admirando o vai e vem das ondas.
Depois de passarmos alguns dias longe da rotina, em comunhão total com a natureza, percebemos que, essa é uma boa maneira de quebrar o ciclo de qualquer cansaço.
Foi isso que fizemos esse final de semana, que começou na sexta feira. E foi tão reparador, para nosso corpo e espírito, que parece que ficamos um mês, e no entanto foram só três dias.
Na volta viemos conversando, o quanto faz bem viajar, mesmo que a viagem seja curta em distância e tempo.
(Imagem: Lenapena- Praia de Tabatinga/SP)