Pepel de arroz
Gosta de escrever em papeis de arroz
Foram tantos rabiscos sem sentidos, dos quais eram bons
Mesmo assim tinha uma fantasia em não querer desmanchar,
O que minhas mãos custarão em desenhar
Foram enfeites de cabelos, bocas, árvores, casas, versos também
Essas coisas foram me deixando em paz em calma comigo mesma
Tudo que eu queria naquele momento
Era um silêncio das árvores por mim pintas quanto o vento fazia questão de soprar
Tive muito no que não reclamar de uma vida saudável
São fatos marcados em um dia de verão sem nuvens no céu
Somente com seu brilho de estrela,
E vários fatos sendo recordados lentamente
Tudo que queria ter no momento, estava na minha beira
Sonhos sendo formados, pesadelos sendo destruídos com um sopro
Amores sendo conquistados pela fé na esperança de um dia melhor
Amigos sendo conservados de maneira de verdade
Quando foi o florescer da noite,
E tudo que havia pintado estava saindo pra dormir
Foi quando imaginei que a luz não fosse embora de vez
Que por alguns segundos ela poderia voltar e começar tudo de novo,
Somente eu e meu papel de arroz.