O TEMPO PASSOU...
Aquela jovem, assistia encantada o espetáculo da vida, que se desenvolvia em seu ventre.
Antes de seguir para o trabalho, toda manhã, parava por alguns segundos, em frente ao espelho, e olhava admirada sua silhueta. Devagar com um carinho extremo, acariciava seu ventre, que não parava de crescer. O milagre da nova vida, que ali se aconchegava e crescia, a fascinava.
Em seguida, sempre perguntava a si mesma, como era possível amar tanto alguém que ela (supunha) nem conhecer?
O amor era tão imenso, um amor protetor, terno, delicado, acolhedor. Não cansava de se indagar: Afinal de onde vem esse amor tão grande?
Finalmente a vida amadureceu, em seu útero. Ali, já não havia mais espaço, e o fruto de seu ventre se desprendeu, e ela pode enfim, tomá-lo nos braços, e amá-lo ainda mais.
O tempo passou.....
Hoje, ela revive essa expectativa, por vezes, chega a sentir à sua volta uma doce e especial presença.
Há dias, que tem que se beliscar para voltar a realidade da espera, pois sua alma teima em aconchegar o futuro netinho nos braços.
Haviam lhe contado, que ser avó era algo mágico, mas hoje, ela reconhece, que não avaliava, que pudesse ser assim, tão especial.
Desde que soube, está em estado de êxtase, sem ser santa !
Tem momentos, que consegue visualizar o rostinho, o sorriso, o olhar, os bracinhos estendidos a lhe pedir colo, carinho, amor.
Nessa hora, uma emoção imensa toma conta dela. Então com uma ternura sem fim, prematuramente vê-se embalando o netinho, enquanto canta doces cantigas de ninar. Aquelas mesmas canções, que um dia ela cantarolou para aconchegar seus filhos, e que também ouviu, sua mãe cantar para ela.
(Imagem: Lenapena- Album de família)
Aquela jovem, assistia encantada o espetáculo da vida, que se desenvolvia em seu ventre.
Antes de seguir para o trabalho, toda manhã, parava por alguns segundos, em frente ao espelho, e olhava admirada sua silhueta. Devagar com um carinho extremo, acariciava seu ventre, que não parava de crescer. O milagre da nova vida, que ali se aconchegava e crescia, a fascinava.
Em seguida, sempre perguntava a si mesma, como era possível amar tanto alguém que ela (supunha) nem conhecer?
O amor era tão imenso, um amor protetor, terno, delicado, acolhedor. Não cansava de se indagar: Afinal de onde vem esse amor tão grande?
Finalmente a vida amadureceu, em seu útero. Ali, já não havia mais espaço, e o fruto de seu ventre se desprendeu, e ela pode enfim, tomá-lo nos braços, e amá-lo ainda mais.
O tempo passou.....
Hoje, ela revive essa expectativa, por vezes, chega a sentir à sua volta uma doce e especial presença.
Há dias, que tem que se beliscar para voltar a realidade da espera, pois sua alma teima em aconchegar o futuro netinho nos braços.
Haviam lhe contado, que ser avó era algo mágico, mas hoje, ela reconhece, que não avaliava, que pudesse ser assim, tão especial.
Desde que soube, está em estado de êxtase, sem ser santa !
Tem momentos, que consegue visualizar o rostinho, o sorriso, o olhar, os bracinhos estendidos a lhe pedir colo, carinho, amor.
Nessa hora, uma emoção imensa toma conta dela. Então com uma ternura sem fim, prematuramente vê-se embalando o netinho, enquanto canta doces cantigas de ninar. Aquelas mesmas canções, que um dia ela cantarolou para aconchegar seus filhos, e que também ouviu, sua mãe cantar para ela.
(Imagem: Lenapena- Album de família)