COINCIDÊNCIA OU MARÉ DE AZAR

COINCIDÊNCIA OU MARÉ DE AZAR

Curiosamente, na terça me enviaram um e-mail, informando que eu havia sido sequestrado; e só me libertariam se eu pagasse... Pasmem! Éguas! Um resgate de R$100.000,00 reais. No dia anterior havia ido ao médico psiquiatra, só uma consulta de rotina, balela, um pouco maluco? O máximo que extrapolei foi tentar pegar minha alma, numa arapuca de arame e rosários.

No mesmo dia também fui ao dentista só para dar uma olhada; e descobri que R$300,00 (trezentos) reais seriam só a entrada. Ia me esquecendo, na sexta anterior, havia ido até uma ótica, pois precisava trocar as lentes riscadas e embaçadas; meus óculos estavam constantemente no lava-enxuga; para variar, fui avisado de que teria de substituir, também a armação.

Cego, pois estava sem os óculos voltei para casa. Ao almoçar, uma das obturações que nem me lembro de quando fiz; se soltou. Voltar novamente ao dentista? Caramba! Como doía! Procurei um prático (dentista por experiência); pois não tinha hora marcada com nenhum odontólogo. Para piorar, arranjei outro problema de imediato e para o futuro, o malfadado furou um dente são e fez obturação.

Hoje, quarta; sem pendências, finalmente peguei os óculos, já não era sem tempo, certamente não leio nem escrevo em braile.

Quando fui ligar o computador, ao enfiar o plug na tomada, o fio estava descascado, levei um choque elétrico de 220 volts. Com isso queimou a memória dele e embotou a minha... coloquei uma memória nova no micro e reativei a minha. Tudo indicava que ele ia funcionar normalmente. E eu? Novamente liguei o disgramado, mas qual o que... O computador, filho de uma égua, travou. E eu quase pirei! Resetei. Reinicializado, e depois de algum tempo de uso, ele travou novamente. Literalmente desisti.

Num dos primeiros dias de fevereiro desconfiei que meu cartão do banco houvesse sido clonado, e alguém estava gastando meu minguado dinheirinho. Para alívio à tarde do mesmo dia o criminoso apareceu: era minha esposa, que fazia uso do seu próprio cartão, menos mau, não havia clone nenhum. Certo que no dia seguinte, quinta-feira, o dia marcado para ir ao azarado dentista (formado por faculdade) eu seria aliviado daquela dorzinha ranheta, mas que nada, mal amanheceu, e lá vem a secretária para cancelar a consulta. Fazer o que?

Bem, na segunda-feira seguinte, ao arrumar e fazer uma limpeza na estante de livros descobri; que os cupins estavam comendo em banquete meus livros prediletos, aqueles de ficção científica; mas os outros, eles simplesmente ignoravam, pode?

Uma surpresa, quando ainda na sexta, recebi um telefonema dizendo que minhas férias haviam acabado exatamente naquele dia; sendo que nas minhas contas ainda faltavam cinco dias. E agora, como fazer o tratamento dentário trabalhando?

Espero definitivamente e sinceramente que este revés tenha passado. Não acredito nestas besteiras de azar, mas estou revendo esses conceitos.

No final do ano passado foi dengue, em janeiro deste quebrei a perna; agora em meados deste ano senti uma dormência nos membros de quase paralisá-los. Sem falar que na semana passada eu peguei uma daquelas gripes, que literalmente me deixou de cama, por três dias e três noites, com febre de quarenta graus. Vão dizer: - Todo mundo pega gripe. Pega, mas esta maré de acasos... é um caso a se pensar!

Ou tudo é sorte, eu que não sei interpretar?

Aleixenko
Enviado por Aleixenko em 29/10/2013
Código do texto: T4546833
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