Uma nova estrela brilhou...
No céu brilhou uma nova estrela, se fez presente como se já existisse ali, num cantinho do céu. Um brilho sem igual, a estrela dos sonhos... O poeta fez dela eternizada, redigindo com as mãos o que o coração narrara. Um cintilar de encher os olhos, algo inexplicável, dotado de mistériosque envolvem outra vida, outro sonho, outra alma. não é "a hora da estrela", de Clarice, mas é de um mistério sem igual. A primeira estrela a brilhar no céu, refletindo no mar de sentimentos a visão de todos os sonhos de duas almas. O pranto de chuva revestia os olhos da estrela, entre os ventos que invadia a sala do poeta.
Mistério na noite fria, resguardada da alegria do poeta em ver a estrela brilhar. Um amor impossível entre o poeta e a estrela. Uma paixão sem explicação, paixão intensa, de tirar o sono. Dos olhos vibrantes da estrela, uma verdade surreal, como se dissesse o que a alma quisesse. Quisera eu poder dizer, oh estrela, o quão fosse lindo encontrar seu brilho dentro desse mar de sentimentos, registrados pelos olhos e eternizado na alma.
Além dessa vida essa estrela já brilhou, e outrora fizera deste poeta muito mais que um mero "escrevedor" de sentimentos, fizera mais que um iludido descrever loucuras ocultas, mistérios insessantes, fizera, oh estrela, que a vida da alma deste vivesse eternizada, mesmo que num mundo onde só existisse a estrela, o mar e o poeta. um mundo cheio de segredo por descobrir, de mistérios por desvendar e uma vida vazia para viver.