O vazio e sua sensação

A quem interessar...

Sei que soa um pouco estranho o fato de um (a) escritor (a) não ter o que escrever e compor as suas linhas.

Fatos e ideias constroem os nossos pensamentos.

Entretanto, só a questão de me sentir oca dá a sensação de estar caindo no vazio, como se fora um poço que não tivesse fundo.

Mas como por um fim neste anseio que reconheço ter aqui dentro de mim?

Parece que estou com medo dessa escuridão que se apossou dos meus dias nublados e acinzentados como a manhã de hoje e, permanece triste feito a chuva caindo melancolicamente fria. Porém, aos poucos vindo com mais intensidade. Mostrando-me que poderia esconder lágrimas e ninguém notasse o que realmente acontece ainda o que não sei explicar.

Não sei como compreender como a vida segue esse rumo deixando de lado coisas incompreensíveis e que, realmente são importantes.

Amo escrever!

A minha vida é escrever e expressar meus sentimentos.

Como posso não ter vontade em escrever o que vem me ocorrendo por estes dias?

E cá estou com a lapiseira em punho desenhando letras em meu rascunho para depois passar a limpo (o que estou fazendo e escrevendo agora).

Quem me dera poder passar a limpo vários momentos de minha vida... Seria como se pudéssemos gravar e regravar a cena de uma fita de filme e deixar tudo em sua perfeição.

Entretanto, esta vida é uma só e, às vezes, não nos basta!

O que seria de nós se não fossem as surpresas diárias que ela nos proporciona?

Entendo que, existem aqueles dias que, por obra do acaso, não estamos bem. E, no entanto, não podemos fazer com que estes dias tire o azul que colore as nuances de nosso viver.

Mesmo que existam estas datas acinzentadas, em dias ensolarados. Tenho a plena certeza de que nada vai tirar o fôlego para postar aqui meus pensamentos, até mesmo aqueles que não combinam comigo.

Na verdade, nesta noite tomei posse de meu rascunho para pintar nele as cores de um texto mais tesudo... Licencioso... E no momento, nesta noite que a chuva teima em cair.

E quando nos propomos a escrever algo, precisamos deixar a mente e a alma fluírem para colocarmos no papel o que realmente sentimos.

E continuo aqui...

O som da chuva a ouvir...

Fabby (ana) Lima
Enviado por Fabby (ana) Lima em 28/10/2013
Código do texto: T4545256
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