Uma viagem de pensamentos, quarenta e oito horas de viagem

Embarquei numa viagem, intensa, cheia de surpresar e emocionante. Passageiros divertidos, extrovertidos e misteriosos. Em especial, uma que surgiu num momento onde tudo era sequencial... Monótono... Um espírito cheio num corpo vazio, sem um por quê. Impossível uma vida ganhar sentido novo após um simples bate-papo? Sim, é. As mais diversas ideologias trouxeram de volta algo perdido, que não fora tempo, nem vida. Algo inexplicável vindo da onde os olhos não podem ver, mas que abriu passagem para o coração sentir.

Inexplicável, se fez vívida num momento, uma viagem com tempo determinado, uma vida resumida em uma viagem de quarenta e oito horas. Linda e sagaz, inteligente e misteriosa; uma mistura de realidade e imaginação, um surrealismo existencial que fora ao extremo, sem um por quê. Uma viagem, onde dois protagonistas, sem saber aonde ir, embarcaram nessa viagem, sem escala, sem previsão, sem saber. Apenas embarcaram.

E a vida longe dessa viagem? Talvez seja apenas um teste para algo maior. Ou quiçá seja o preparo para o que a viagem de nossas vidas nos reserve: surpresas inesperadas, sem escalas e explicações. Uma viagem carregada de emoções extremas, pensamentos distantes no mesmo instante em que juntos estejam e a vida, singular da pluralidade complexa do ser humano. Uma mistura se mente e espírito, de momentos e pensamentos, de vidas e vidas. Umas formadas ao longo de um tempo, e outras formadas em apenas uma viagem de quarenta e oito horas...

Eduardo Costa (Apresentador)
Enviado por Eduardo Costa (Apresentador) em 28/10/2013
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